Temer receberá corpos em aeroporto e não irá a velório para evitar protesto
O presidente Michel Temer irá no sábado para Chapecó receber os corpos das vítimas do acidente com o avião que levava a equipe da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana na Colômbia e entregará uma condecoração aos familiares dos que morreram na tragédia, informou a Presidência da República.
Temer, no entanto, não deverá comparecer ao velório dos atletas, dirigentes e comissão técnica da Chapecoense na Arena Condá, disse uma fonte palaciana, para evitar possíveis protestos contrários à sua presença.
"O presidente Michel Temer participa, na manhã deste sábado, no aeroporto de Chapecó, da Cerimônia de Honras Fúnebres em homenagem às vítimas do acidente com o avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol e jornalistas para a partida contra a equipe do Atlético Nacional de Medellin", disse a Presidência em nota.
"Durante a cerimônia, o presidente da República vai entregar às famílias a Medalha da Ordem do Mérito Desportivo como reconhecimento do governo federal e do povo brasileiro pelos serviços prestados ao país por todos os que estavam naquele voo", acrescenta a nota.
Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, a área de comunicação do governo defendia que Temer participasse do velório coletivo na Arena Condá, estádio da Chapecoense, acompanhado da primeira-dama, Marcela Temer.
O setor de segurança do Planalto, no entanto, identificou a possibilidade de protestos contra Temer nos arredores da arena e de ele ser vaiado dentro do estádio e aconselhou o presidente a limitar sua presença ao aeroporto. Essa posição acabou prevalecendo.
Oficialmente, no entanto, a posição é de que a presença de Temer no estádio poderia perturbar o velório por conta do aparato de segurança que acompanha o presidente.
Entre as personalidades que anunciaram que acompanharão o velório dos jogadores da Chapecoense no estádio do clube estão o técnico da seleção brasileira, Tite, que desistiu de acompanhar o clássico espanhol entre Real Madrid e Barcelona para ir ao funeral, e o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
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