"Fingi que nem vi", diz juiz que não puniu brasileiro por homenagem à Chape
O atacante brasileiro Nathan marcou um dos gols da vitória do Vitesse por 3 a 1 sobre o Zwolle, no último sábado (3), pelo Campeonato Holandês. Após balançar as redes, ele tirou a camisa do clube holandês para homenagear a Chapecoense, mas contou com a sensibilidade do árbitro, que não mostrou cartão amarelo como recomenda a regra.
Neste domingo (4), em entrevista ao jornal The Telegraaf, o árbitro Jochem Kamphuis se explicou.
“Eu teria que dar o amarelo nessa circunstância, eu vi que ele tirou a camisa. Estava ciente de tudo que tinha acontecido, que ele perdeu amigos nesse desastre terrível. Então fingi que nem vi”, afirmou o juiz, que se fez de desentendido.
“Decidi me virar e ir para o outro lado do campo. Foi um acontecimento tão terrível, e é tão especial para o jogador que marca um gol poder homenagear seus amigos. Acho que essa foi a melhor decisão que eu pude tomar”, acrescentou Kamphuis, cuja decisão foi elogiada pela Federação Holandesa de Futebol.
No mesmo dia, por exemplo, o atacante uruguaio Cavani recebeu cartão amarelo em jogo do PSG depois que tirou a camisa após marcar um gol para homenagear as vítimas do acidente aéreo com a Chapecoense.
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