CBF quer jogo com a Colômbia em 22/01 e pede cuidado com homenagens no BR

O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, admitiu a hipótese de um amistoso entre Brasil e Colômbia, que teria a renda do duelo doada para familiares das vítimas do acidente com o avião que transportava a Chapecoense. De acordo com o dirigente, o confronto é esperado para acontecer em 22 de janeiro.

“Talvez possamos realizar esse jogo no dia 22, uma semana antes do início da temporada”, afirmou Feldman, durante participação no “Bem, Amigos”, do SporTV. O secretário-geral disse também que a preferência é que o confronto aconteça no Maracanã, mas que a decisão será da Chapecoense.

“Discutimos por horas como seria esse jogo. Logo se conclui que a melhor forma seria um jogo da seleção brasileira. Chegou-se a cogitar uma seleção do Brasileirão, mas havia espaço para um jogo da seleção brasileira. Então, iniciou a discussão sobre um adversário. Chegou-se a discutir a hipótese da própria Chapecoense, com amigos jogando pela equipe. Mas optamos pela Colômbia, um país que nesse momento esteve no nosso lado”, contou.

Feldman pede cuidado com homenagens

Com o acidente que matou 71 pessoas em Medellín, na Colômbia, a última rodada do Campeonato Brasileiro foi adiada para o dia 11 de dezembro. De acordo com Feldman, a não realização da 38ª rodada nunca foi cogitada pela CBF.

“Jamais a CBF pensou nessa possibilidade (cancelamento da rodada). Essa última rodada tem que ser realizada para que o campeonato se complete”, explicou Feldman, que chamou atenção para possíveis acontecimentos que possam resultar em ações jurídicas futuras para uma possível “virada de mesa” no campeonato.

Questionado sobre a vontade do Palmeiras de jogar com a camisa da Chapecoense, Feldman afirmou que “qualquer ação que possa levar a um encaminhamento jurídico deve ser evitada”.

“Não existe uma legislação que permita o uso de um uniforme que não seja o oficial. Evidentemente que talvez isso caberia em um nível de flexibilidade. Mas quero insistir que qualquer ação que possa levar a um encaminhamento jurídico deve ser evitada”, afirmou.

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