Tragédia pode fazer candidato a CEO da Chape mudar de ideia e aceitar cargo
João Carlos Maringá começa a ganhar cada vez mais força para assumir o cargo de CEO da Chapecoense. Ele já foi vice-presidente da equipe de Santa Catarina e também trabalhou como superintendente de futebol do Joinville há um ano.
Antes mesmo da tragédia, ele já havia recebido o convite do então presidente Sandro Pallaoro, que morreu no acidente. A ideia inicial dele era negar o chamado, mas o novo cenário faz o ex-atleta pensar em dizer sim ao convite.
Foi isso que ele revelou a amigos nos últimos dias. Curiosamente, Maringá ficou sabendo da tragédia envolvendo a Chape no mesmo dia que velava a sua esposa, que morreu no dia 28 de novembro.
Com boa relação com o clube, ele atende o requisito inicial do novo presidente da Chapecoense: "O futebol precisa ser comandado por pessoas da cidade", afirmou Ivan Tozzo em diversas entrevistas nos últimos dias.
Foi Maringá, inclusive, que indicou o nome de Nivaldo para o cargo de gerente de futebol. Há dez anos no clube, o ex-goleiro é a primeira mudança tratada como certeza após a queda do avião.
Maringá estava na diretoria da Chapecoense nos acessos e nas permanências na Série A em 2014 e 2015. Como jogador, ele já autou por Guarani, Criciúma, Coritiba e Cerro Porteño, além do próprio Verdão do Oeste, onde encerrou a carreira. Ele pode ser anunciado nos próximos dias, ao lado de Levir Culpi.
O treinador se ofereceu à Chapecoense para assumir o lugar deixado por Caio Júnior, mas precisará aceitar aumentar o tempo de contrato para ver sua proposta dar certo.
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