Fifa responderá à ação por maus tratos a operários estrangeiros no Qatar
A Fifa terá que comparecer a um tribunal de Zurique para explicar as alegações de cumplicidade em maus tratos a trabalhadores estrangeiros nas obras do Catar para a Copa do Mundo de 2022, informa nesta quinta-feira o jornal britânico The Guardian.
O procedimento legal em questão foi movido pela Confederação de Sindicatos da Holanda (FNV) em defesa de Nadim Sharaful Alam, um imigrante de Bangladesh que foi trabalhar nas obras qatarianas.
O Congresso do Sindicato Livre do Bangladesh (BFTUC) e a Federação dos Trabalhadores da Construção e da Madeira de Bangladesh (BBWWF) também apoiam a ação.
"O tribunal suíço foi acionado para determinar se a Fifa agiu de forma errada ao selecionar o Qatar para a Copa do Mundo de 2022 sem exigir a garantia de que o país observa os direitos humanos e trabalhistas fundamentais dos trabalhadores estrangeiros da construção”, disse
A Fifa foi informada sobre o possível processo no dia 10 de outubro, quando a Confederação de Sindicatos da Holanda deu três semanas para que Gianni Infantino, presidente da federação, admitisse a cumplicidade e pagasse os danos ao trabalhador. A entidade rapidamente rejeitou as alegações.
Quatro meses antes, o chefe de sustentabilidade da Fifa, Federico Addiechi, disse que a entidade "está plenamente empenhada em fazer o máximo para garantir que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países com operações e serviços diretamente relacionados com a Copa do Mundo da Fifa".
Desde que o Qatar foi eleito como sede da Copa do Mundo de 2022, cerca de 1,7 milhão de estrangeiros entrou no país para trabalhar nas construções dos estádios e estruturas do evento.
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