Topo

Fla lamenta "grupo da morte" e espera poder jogar Libertadores no Maracanã

Gilvan de Souza/ Flamengo
Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Do UOL, em São Paulo

21/12/2016 23h47

O Flamengo pegou uma pedreira na fase de grupos da Libertadores de 2017, após sorteio realizado nesta quarta-feira (21), em Luque, no Paraguai. Se há um "grupo da morte" na competição, este é o do rubro-negro carioca, que divide a chave com o San Lorenzo, a Universidad Católica e mais um time a ser definido (que pode ser o Atlético-PR).

Em entrevista após o evento, o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, lamentou o caminho complicado, mas retrucou: "Será difícil para eles também", disse ao FOX Sports. 

A pedreira do clube pode ser ainda maior: o clube que virá das eliminatórias poderá ser o também brasileiro Atlético-PR. No primeiro mata-mata, o time paranaense pegará o Millonarios.

O principal lamento dos flamenguistas, verbalizado pelo diretor Rodrigo Caetano, foi não ter sido cabeça de chave, o que assegurava pelo menos um adversário forte na chave.

"Isso  é reflexo do ranking, dessa nova modalidade. Quem definia as equipes dos países eram as confederações, agora é o ranking. Flamengo retorna e não tem boa posição no ranking. Cabe a nós construir nosso caminho", disse.

"O San Lorenzo, além de tradicional, é semifinalista da Sul-Americana. Universidad Católica tem sido a grande equipe chilena. Muito provavelmente teremos o Atlético-PR. Grupo nivelado", prosseguiu Rodrigo Caetano.   

Bandeira de Mello ainda falou sobre a vantagem de jogar no Maracanã, mas pediu apoio da torcida caso a equipe não possa usar o estádio em 2017. 

"Ideal seria encarar os três no Maracanã. Para isso a gente continua na jogada. Torcida vai ter que ter paciência, ser nossa parceira no caso de a gente não ganhar o Maracanã e ter de jogar em outros estados. Temos outras possibilidades", disse.