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Cruzeiro teve trabalho para convencer SP a aceitar a troca Neilton x Hudson

Fotomontagem do atacante Neilton e o meio-campista Hudson (à direita) - Fotomontagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo e Julia Chequer/Folhapress
Fotomontagem do atacante Neilton e o meio-campista Hudson (à direita) Imagem: Fotomontagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo e Julia Chequer/Folhapress

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

23/12/2016 06h00

Não foi nada fácil, mas o Cruzeiro conseguiu atender ao pedido de Mano Menezes. Hudson será mais um homem de meio-campo à disposição do técnico em 2017.

A contratação do volante dependia de um acordo com o São Paulo, mas os paulistas fizeram jogo duro para liberá-lo. A ideia inicial dos mineiros era fazer uma troca definitiva com os jogadores envolvidos. Estes moldes, porém, não foram interessantes para o mandatário são-paulino.

Dois motivos faziam o Tricolor descartar a liberação definitiva do meio-campista. O primeiro era referente à renovação contratual de Hudson, sacramentada no início de dezembro. O contrato do jogador de 28 anos foi estendido até o fim de 2019.

Em segundo lugar, havia resistência em relação ao nome oferecido. O clube, a princípio, não queria Neilton em definitivo. O atacante Willian era o jogador considerado ideal pelo time do Morumbi. Os mineiros, todavia, só aceitavam esta exigência mediante a uma compensação financeira.

Diante do impasse, a diretoria cruzeirense passou a cogitar outras formas de atender ao pedido do técnico gaúcho. Eugenio Mena foi um dos nomes oferecidos, mas prontamente rejeitado pela cúpula são-paulina.

A alternativa encontrada para chegar um desfecho positivo foi colocar o garoto de 22 anos à disposição por empréstimo. Em troca, Hudson chegaria à Toca da Raposa com um vínculo idêntico ao firmado pelo atacante no Morumbi.

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