Gringo na mira do Grêmio começou no Brasil e é 'sombra' de Guerrero
Beto da Silva joga pela seleção peruana, mas começou a carreira no Brasil. Muito perto de assinar com o Grêmio por três anos, o atacante viveu em Porto Alegre até os 15 anos e conhece o Tricolor e seu rival, Internacional. Além da formação no Rio Grande do Sul, o gringo tem no currículo a ida precoce à Europa e a parceria com Paolo Guerrero.
A negociação com o Grêmio, aliás, tem influência do time nacional e seu treinador. Ricardo Gareca disse ao jovem para atuar regularmente. O comandante da seleção peruana já havia criticado a transferência ao PSV, em janeiro de 2016.
O Grêmio está em fase final de negociação com o PSV. Para comprar 70% dos direitos de Beto da Silva, o clube gaúcho pagará cerca de 400 mil euros (R$ 1,3 milhão na cotação atual) em quatro parcelas. A transferência deve ser concluída ainda nesta semana.
Beto integrou o time juvenil do Grêmio entre 2009 e 2010. Antes, já havia passado por equipes inferiores nas categorias de base do Internacional. Saiu de Porto Alegre por conta da mudança de toda família. O pai, ex-jogador Luizinho, foi com a esposa peruana para Lima.
Na internet, o atacante não esquece os tempos de jogador no Brasil. Fotos com camisas de Grêmio e Inter são constantes. No Twitter, Beto da Silva ainda lamentou o falecimento de Fernandão, ocorrido em junho de 2014.
Na seleção com 19 anos
Depois de deixar o Sporting Cristal, livre após fim de contrato, Beto foi para o PSV. E mesmo sem atuar no time principal, foi chamado por Ricardo Gareca para seleção principal do Peru. Ao longo de 2016, se tornou nome certo nas convocatórias. E depois, opção constante durante as partidas.
O drible, a força e a finalização são as principais características destacadas pela mídia peruana. No Youtube, vídeos reúnem jogadas de Beto da Silva e renderem comparações com Neymar. O apelido de ‘Neymar Peruano’ não colou. Mas os elogios seguem.
Na seleção principal, se tornou parceiro de Paolo Guerrero e foi elogiado pelo atacante do Flamengo: “Ele é veloz, potente”, disse o camisa nove. “Aprendo muito com o Guerrero, como ele se antecipa ao marcador e como domina com o peito. Às vezes tento fazer, mas não sai igual”, brincou Beto.
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