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Chávez elogia Ceni, mas vê correria exagerada e desorganização do São Paulo

O atacante argentino Chávez, do São Paulo - Friedemann Vogel/Getty Images
O atacante argentino Chávez, do São Paulo Imagem: Friedemann Vogel/Getty Images

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

06/02/2017 19h08

Autor de dois gols do São Paulo na abertura do Campeonato Paulista, na derrota por 4 a 2 para o Audax, no domingo (5), Chávez acredita que o resultado poderia ter sido outro caso a equipe tivesse atuado de maneira mais ordenada. Segundo o argentino, o time correu demais e acabou se desgastando.

"Foi um pouco exagerada a pressão de ontem (domingo) e também fruto do resultado adverso. Não foi tão organizada e isso causou um desgaste. Pressionar 90 minutos não é possível, nem o Barcelona faz isso. É um time diferente, sabíamos o que teríamos de fazer, mas não conseguimos", lamentou Chávez.

O atacante, inclusive, foi substituído durante o jogo por conta desse desgaste e deu lugar para Gilberto. Contra o Moto Club, na quinta-feira, pela estreia na Copa do Brasil, o argentino espera uma postura diferente.

"É um jogo único e eliminatório. Se ganharmos ou empatarmos, conseguimos força para seguir adiante. Queremos um título, oxalá que seja o Paulista, o primeiro. Quem chega a um clube grande como o São Paulo quer deixar uma marca, ganhar título. Tomara que agora possamos alcançar", disse o camisa 9.

O jogador fez questão de destacar a qualidade do trabalho desenvolvido pelo treinador Rogério Ceni neste início de temporada. Apesar da derrota no domingo, ele acredita que o time ainda vá dar alegrias para a torcida neste ano.

"Temos muita confiança no trabalho do Rogério. É o primeiro jogo do ano. O Audax é um time totalmente diferente e complicado de entender. Trabalhamos, e a má organização nos fez perder", afirmou Chávez, que não acredita que a torcida vá pressionar o treinador.

"Se não tiver paciência com Rogério, não sei com quem mais terá. Ele não chegou para perder tempo, mas sim para fazer história. Foi jogador por 25 anos. Não veio para perder, sim para ganhar. Não tem confiança maior do que essa. A torcida tem confiança e terá paciência", disse Chávez.