Topo

Disputa entre Fábio e Rafael cresce no Cruzeiro. Veterano defende coerência

Goleiros Fábio e Rafael disputam vaga pela titularidade no Cruzeiro - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Goleiros Fábio e Rafael disputam vaga pela titularidade no Cruzeiro Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

10/04/2017 04h00

Os treinamentos da semana serão decisivos para a escolha do titular no gol do Cruzeiro. Mano Menezes tem dois grandes nomes à disposição. Em alta, Rafael é o titular da meta. Ídolo incontestável do clube, Fábio se recuperou de séria lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e chegou a jogar na vitória por 2 a 0 contra o Democrata, no domingo (9), pela última rodada da primeira fase do Mineiro.

O técnico da equipe terá pouco mais de três dias de atividade e conversas para escolher o titular da função no jogo contra o São Paulo, nesta quinta-feira (13), pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

O mais provável é que Rafael permaneça na equipe, sobretudo por seu desempenho recente e pela ausência de ritmo de jogo do camisa 1. Embora a tendência aponte para o menos badalado, Mano Menezes evitou falar sobre o fato na entrevista coletiva desse domingo, no Mineirão.

"Ele (Fábio) está preparado para receber novas oportunidades. O parâmetro, sempre digo, é o jogo. Você só está apto para disputar posição ou retomar o posto, se for colocado para medir a oportunidade e o posto que está disputando, que no caso é em um jogo. Não teremos polêmica, o torcedor pode ficar tranquilo", comentou.

O treinador gaúcho, contudo, não foi o único a falar sobre a situação. Na saída do gramado, o goleiro Fábio também expôs sua opinião sobre o assunto e cobrou chances para que haja "coerência" na decisão tomada pela comissão técnica.

"O Rafael acompanhou a minha trajetória toda, está desde os 18 anos dentro do Cruzeiro, ali no profissional. Ele teve a oportunidade de fazer parte do grupo nesses 8 anos. A gente fica feliz de ele ter tido a oportunidade de se firmar, era uma incógnita que existia, se ele daria conta do recado. Mas como falei: a coerência em todos os lugares, sempre existiu. Agora, se eu não tiver a oportunidade de jogar, fica difícil ter coerência. Mas se eu não estiver bem, não tem problema nenhum ficar no banco do Rafael", completou.