Modesto ganha apoio para segurar Dorival. Só um cenário pode causar queda
Apesar da eliminação precoce do Santos no Campeonato Paulista, diante da Ponte Preta, o técnico Dorival Júnior ficou mais seguro no cargo de treinador. Além de o presidente Modesto Roma bancar o treinador após ser questionado sobre uma possível demissão, o UOL Esporte apurou que o mandatário recebeu o apoio de mais oito dirigentes para segurar Dorival no cargo.
São eles: o vice- presidente César Conforti e os sete integrantes do Comitê Gestor - Luiz Antônio Ruas Capella, Antônio Carlos Cintra, Carlos Manoel da Silva, Gastone Righi, Marcio Campanelli Costas, Paulo Roberto Dias e Raphael Vita.
Após a pressão para saída de Dorival Júnior, o Comitê Gestor do Santos discutiu o assunto em reunião com Modesto Roma e demonstrou apoio ao presidente. A cúpula santista disse que apoiará o mandatário na decisão de manter Dorival no cargo até o fim. O grupo não pressionou o dirigente e até evitou sugerir possíveis substitutos para o lugar do treinador.
Desta forma, o grupo de dirigentes que acredita que a demissão de Dorival seja a melhor solução para o time no momento, diminuiu bastante. Na Vila Belmiro, a demissão agora só é cogitada em caso de eliminação desastrosa na Copa Libertadores da América.
Na visão dos nove dirigentes santistas, o Santos caiu jogando um bom futebol no Campeonato Paulista e, inclusive, foi prejudicado pela arbitragem.
O mesmo critério será utilizado para avaliar o trabalho de Dorival na Libertadores. Modesto Roma espera o título, mas estuda manter o técnico em caso de eliminação com um bom futebol.
Um dos motivos, aliás, para manter Dorival no cargo, é a falta de opções no mercado do futebol. O nome de Vanderlei Luxemburgo é considerado um "risco político". Modesto Roma concorrerá a reeleição em dezembro deste ano e sabe que um dos motivos de seu aliado, o ex-presidente Marcelo Teixeira, ter perdido a eleição em 2009, foi a contratação de Vanderlei Luxemburgo novamente.
Levir Culpi, desempregado, e Claudinei Oliveira, no Avaí, são nomes que agradam parte da diretoria. Porém, os dois não são vistos como solução para o time na Libertadores. Cuca, outro nome cogitado, por exemplo, é rejeitado por uma parte dos dirigentes na Vila Belmiro por causa de sua passagem pelo clube em 2008, quando o time lutou contra o rebaixamento. Em 14 jogos, Cuca venceu apenas três, além de quatro empates e sete derrotas.
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