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Brecha em rodízio da Fifa coloca China na disputa para sediar Copa de 2030

"Regra dos 12 anos" tira chance da Ásia em 2030, mas entidade admite derrubar exigência - AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
'Regra dos 12 anos' tira chance da Ásia em 2030, mas entidade admite derrubar exigência Imagem: AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

Do UOL, em São Paulo

04/05/2017 20h08

Classificação e Jogos

A disputa para sediar a Copa do Mundo de 2030 pode ganhar uma favorita a curto prazo: a China. Pelo menos, segundo informações publicadas pelo jornal inglês The Daily Telegraph.

De acordo com o diário, a entidade máxima do futebol mundial deverá assegurar o rodízio de continentes entre os países-sede do torneio, política que havia sido abandonada em 2007. A iniciativa evitava que um mesmo continente recebesse duas vezes o torneio em um período de 12 anos.

Desta forma, em 2026, a Europa – que receberá o torneio na Rússia em 2018 – está descartada, dando força à candidatura conjunta de México, Estados Unidos e Canadá para 2026. A Colômbia também manifestou interesse, 12 anos após a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Com o rodízio, a Ásia não poderia receber a Copa do Mundo em 2030 – em 2022, o Qatar será sede do torneio. Entretanto, segundo documento publicado pela Fifa na quarta-feira, a política de rotação de continentes pode ser novamente derrubada “caso as circunstâncias assim exijam”.

A China é uma das potenciais candidatas da Ásia a sede da Copa de 2030. Além disso, o continente conta com uma possível candidatura conjunta de dez países do Sudeste Asiático: Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã.

A Conmebol, por sua vez, conta com três possíveis candidatura: Argentina/Uruguai (em homenagem à Copa do Mundo de 1930, disputada em estádios uruguaios), Colômbia e Chile. Na Oceania, Austrália e Nova Zelândia também têm interesse em uma candidatura conjunta.

A Europa disputa a vaga separadamente com Alemanha e Inglaterra. Ao jornal, o presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA), Martin Glenn, admite que o rodízio continental iria “ajudar” os ingleses, já que colocaria a Europa novamente no período de 12 anos.