'Cobertor curto', Inter resolve problema de 2016, mas tem nova preocupação

O Internacional terminou 2016 com uma certeza: precisava melhorar a criação e os gols marcados. E o fez. Ao fim do primeiro campeonato de 2017, o Colorado despontou marcando em quase todos os jogos. Porém, a defesa que foi um dos setores a 'se salvar' no rebaixamento passou a vazar repetidamente e virou motivo de preocupação. 

Foram 22 gols marcados em 17 jogos. Próximo aos 26 do Novo Hamburgo, melhor ataque da competição. Por outro lado, foram 18 gols sofridos na competição. Ao fim da primeira fase, o Inter era uma das piores defesas do Gauchão. Sendo que apenas um clube de Série A e outros dois da B jogam o certame.

O curioso é que no ano passado, a defesa foi um dos poucos pontos aceitáveis na campanha do Internacional no Brasileirão. Com 41 sofridos em 38 jogos, foi o sétimo menos vazado da disputa. O problema foi exatamente o ataque, que marcou apenas 35 e pesou na campanha que fez o colorado terminar em 17º e ser rebaixado para Série B pela primeira vez na história.

A zaga da época foi totalmente alterada. Era: Danilo Fernandes no gol, William, Paulão, Ernando e Arthur, ou Geferson ou Ceará ou até Alex improvisado. Hoje o goleiro e o lateral direito são os únicos que seguem, acompanhados por Léo Ortiz, Victor Cuesta e Carlinhos ou Uendel.

"Foi um campeonato que sofremos mais, sofremos gols que poderíamos ter evitado. Não sei a média total até agora. Não podemos contar um campeonato só porque estamos disputando três", disse o técnico Antonio Carlos Zago lembrando as campanhas na Primeira Liga e na Copa do Brasil.

O Internacional contratou quatro zagueiros para a temporada atual. Klaus, Neris, Cuesta e Danilo Silva. Os dois primeiros não são titulares atualmente, Cuesta é absoluto no time e Danilo Silva ainda não estreou pois chegou depois do prazo de inscrição no Campeonato Gaúcho.

O Internacional estreia na Série B neste sábado às 16h30 (de Brasília) contra o Londrina no Paraná.