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Grêmio observa mercado e cogita 'tiro alto' como 10º reforço no ano

Odorico Roman, vice de futebol, e Renato Gaúcho estudam nomes para o Grêmio - Lucas Uebel/Divulgação Grêmio
Odorico Roman, vice de futebol, e Renato Gaúcho estudam nomes para o Grêmio Imagem: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

09/05/2017 04h00

O Grêmio está de olho no mercado outra vez. Às vésperas da estreia no Brasileirão e virtualmente classificado às oitavas de final da Libertadores, o Tricolor analisa sua décima contratação na temporada. A prioridade não é mais volante e o clube cogita até um investimento mais alto para elevar a perspectiva.

Até o fechamento da janela internacional, o Grêmio correu para ter Damian Musto. O jogador do Rosario Central-ARG não está descartado, mas não é mais a primeira opção.

Internamente, o Grêmio espera uma posição da comissão técnica para definir como agir. Até agora, a diretoria contratou nove jogadores em 2017: três laterais, um zagueiro, um volante e quatro atacantes.

De dezembro a fevereiro, o Tricolor usou a expressão ‘fazedor de gols’ para definir o atacante que procurava. Depois, também indicou que poderia dar ‘um ou dois tiros’ no mercado. Sinalizando que observava jogadores valorizados e que exigiam investimento alto.

Agora, o Grêmio outra vez cogita uma operação com grandes recursos. O chamado ‘tiro alto’ não tem posição revelada. No ataque não há espaço, principalmente após as chegadas de Beto da Silva, Gastón Fernández e Lucas Barrios.

Investir no mercado, que reabre em junho, também depende de outro fator. Além de esperar avaliação da comissão técnica, o Grêmio precisa de receita extra para contratar. No primeiro trimestre, o clube registrou lucro de R$ 3 milhões, mas trata a situação financeira como delicada. Sem grande fôlego nos caixas, o Tricolor depende de uma venda ou auxílio de investidores, por meio de empréstimo, para eventual negócio de grande monta.

O Grêmio volta a campo no domingo, contra o Botafogo, pela primeira rodada do Brasileirão. A partida, em Porto Alegre, também abre uma nova maratona do Tricolor no calendário. A corrida contra o tempo envolve oito jogos em 25 dias.