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Intimado pela Fifa, Cruzeiro estende prazo para se defender no 'caso Ábila'

Imbróglio com o ex-clube do atacante já vem se arrastando desde o final do ano passado - Washington Alves/Cruzeiro
Imbróglio com o ex-clube do atacante já vem se arrastando desde o final do ano passado Imagem: Washington Alves/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

17/05/2017 12h48

Depois de ser intimado pela Fifa por causa do não pagamento referente à compra do atacante Ramón Ábila, o Cruzeiro conseguiu um pouco mais de tempo para elaborar sua resposta no caso. O prazo para a enviar a sua defesa à entidade era até o dia 10 de maio, mas o clube mineiro conseguiu prorrogar até o próximo dia 26.

Desde o final do ano passado, o Huracán, ex-clube de Ábila, iniciou uma série de cobranças públicas ao Cruzeiro. O time argentino alega que os mineiros ainda não pagaram 1,5 milhão de dólares (R$ 4,8 milhões na cotação atual). Este valor é referente à segunda parcela referente à compra do jogador e que deveria ser efetivada em dezembro passado.

Ábila teve 50% dos seus direitos econômicos adquiridos pelo Cruzeiro em julho de 2016 por cerca de R$13,5 milhões. Deste montante, o time de Belo Horizonte já desembolsou R$ 8,53 milhões (US$2,7 milhões) em agosto do ano passado, restando ainda efetivar o restante do pagamento no final do ano, o que ainda não foi feito.

O Cruzeiro já tentou refinanciar o débito com o Huracán e entrar em um acordo amigável com o clube. Porém, a agremiação argentina não esteve disposta a conversar e acabou recorrendo à Fifa para tentar receber a quantia.

Além disso, a Raposa ainda precisa desembolsar outros 4 milhões de dólares (cerca de R$ 12,6 milhões) e adquirir os restantes dos direitos se quiser ficar com o centroavante. Por contrato entre as partes, o acordo prevê que os mineiros devem pagar este montante para mantê-lo em definitivo. Caso contrário, o jogador pode retornar ao Huracán.