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Cássio pretende jogar no Corinthians o "máximo possível" e descarta rivais

Cássio já conquistou seis títulos no Corinthians e ergueu a taça do Paulistão 2017 - Paulo Whitaker/Reuters
Cássio já conquistou seis títulos no Corinthians e ergueu a taça do Paulistão 2017 Imagem: Paulo Whitaker/Reuters

Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

30/05/2017 12h48

Um dos maiores ídolos recentes do Corinthians quer permanecer no clube o maior tempo possível. É dessa forma que o goleiro Cássio encara o futuro. Nesta terça-feira, em entrevista coletiva, o jogador disse que acha muito difícil atuar em uma equipe rival.

"Eu acredito que seja muito difícil jogar em outro time do Brasil, não falo 100%. Em time de São Paulo é muito difícil, pelo tempo de Corinthians, as conquistas que tive. Talvez o clube possa não me querer mais. Mas por tudo que aconteceu, o que passei no Corinthians, dificilmente vou achar o que tenho aqui em outro clube. Na minha cabeça, seria bem difícil jogar em outro clube do Brasil", disse o goleiro.

Com contrato até o fim de 2019, Cássio acha improvável até mesmo uma transferência à Europa, pois já se vê com uma idade acima do normal para o mercado do continente.

"Poderia ir para Europa ou alguma coisa assim, mas já tenho 29 anos. A maioria dos goleiros que vai para fora é mais nova. Passei por momentos difíceis aqui, mas qualquer jogador passa. Eu tenho muito respeito à instituição. Se depender de mim, pretendo ficar o máximo possível. Acho o Ronaldo o maior goleiro, mas é sempre bom ter metas, ganhar títulos", afirmou Cássio.

O goleiro, que começou a quinta temporada como titular do time, estreou na posição durante a campanha da Libertadores 2012 e já disputou 283 partidas com a camisa corintiana - ele já conquistou seis títulos (no Paulistão 2017, foi o capitão na decisão).

Pés no chão

Cássio também falou sobre o atual momento do Corinthians. Campeão estadual, o time está na segunda fase da Copa Sul-Americana e somou sete pontos nas primeiras três rodadas do Brasileirão. Para o goleiro, porém, o time mantém os pés no chão.

"Não estamos deslumbrados agora pelo que está acontecendo, pensamos jogo a jogo, passo a passo. Pode faltar na qualidade, mas não na entrega", ressaltou o camisa 12, que fez elogios à postura da equipe nos jogos.

"É importante ter controle, não só para o goleiro, mas para o time todo. Hoje temos um pivô que é o Jô, ele segura a bola, consegue controlar, organizar o jogo. Isso ajuda muito. Conseguimos também chegar com mais qualidade", frisou.