"Spinner": Brinquedo conquistou Neymar e tem modelo exclusivo de Ronaldinho
Uma nova febre está tomando conta das crianças e adolescentes. E ela chegou também na turma do futebol. Vendido por cerca de R$ 10, o “Fidget Spinner”, uma espécie de peão moderno, tem atraído a atenção por sua simplicidade: você segura a parte do meio e gira. Simples, assim.
A nova onda já conquistou Neymar. Em seu Instagram, o brasileiro mostrou um modelo de duas pontas, no formato do símbolo característico do Batman, super-herói favorito do jogador. E o brinquedo chegou até às mãos de Gabriel Medina. Em uma festa com o atacante do Barcelona, o surfista apareceu segurando o modelo de Neymar.
Mas não é só de curtição que o Spinner caiu nas graças dos boleiros. Ronaldinho Gaúcho aproveitou a oportunidade para criar modelos próprios. Nas cores preto, prata e ouro, o brinquedo personalizado do brasileiro será vendido por US$ 14,99 (R$ 49,3).
Recentemente, Ronaldinho divulgou o modelo ao lado de Mathias Moslund, um dos principais jogadores de Spinner do mundo. O brinquedo vendido pelo jogador virá com uma assinatura do craque.
Apesar de ser um fenômeno novo entre as crianças, o “Fidget Spinner” foi criado há mais de 20 anos. A americana Catherine Hettinger, atualmente com 62 anos, desenvolveu a peça em 1993 para brincar com a filha Sarah. Em 2005, porém, ela não teve condições de pagar para renovar a patente e atualmente não recebe nada pelas vendas do brinquedo.
“Várias pessoas me perguntam se fico brava por não receber nada. Mas para mim é um prazer ver que algo que eu criei funciona para as pessoas, e elas entendem”, afirmou em entrevista ao “Guardian”.
Efeitos terapêuticos
Em diversas lojas, o Spinner é vendido como um brinquedo terapêutico, que teria como objetivo ajudar no tratamento do déficit de atenção e no stress. Apesar disso, ainda não há nenhum estudo que comprove o efeito do brinquedo neste sentido.
“O Spinner está uma febre porque tem uma competição que ultrapassa muito qualquer intenção de tratamento. A criança não vai ficar mexendo na aula para ficar mais concentrado, vai ficar mexendo porque quer competir, quer ganhar”, explica a psiquiatra infantil Ana Kleinman.
“99% das pessoas que estão usando, provavelmente, não tem déficit de atenção. Fica até meio vazio. As crianças ficam brincando, se divertindo e acabou. Em nenhum momento tive no meu consultório nenhum pai com filho com déficit de atenção que comprou para o filho com esse objetivo”, completou.
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