Dívida do Flu com empresários vira trunfo do Palmeiras por Richarlison
Ainda crente na contratação de Richarlison e interessado em convencer o até então irredutível Fluminense a vender o atacante, o Palmeiras conta com um trunfo para o sucesso no negócio. O clube carioca possui dívidas com os empresários Giuliano Bertolucci e Renato Velasco, responsáveis por apresentar a proposta palmeirense de R$ 40 milhões na semana passada.
O Fluminense deve R$ 6 milhões a Bertolucci pelas transferências de Kenedy (Chelsea) e Gerson (Roma). Em relação a Renato Velasco, representante de Richarlison, o clube carioca deve aproximadamente R$ 1 milhão de comissão, ainda da transferência do América-MG para as Laranjeiras.
Este débito, que a diretoria palmeirense diz desconhecer, surge como o grande adversário do Fluminense na briga pela manutenção de Richarlison. Os agentes se mostraram favoráveis a uma mudança para São Paulo, e estão dispostos a barganhar com a dívida para fazer a transferência se concretizar.
O clube paulista agora adota uma postura diplomática para tentar demover os tricolores da ideia de que o atacante é intransferível. O Palmeiras insiste no negócio, embora o Fluminense negue qualquer chance de transferência do atacante para o rival brasileiro.
Desde a irritação da diretoria do Fluminense, que criticou a postura do Palmeiras na semana passada, a cúpula do clube alviverde tenta amenizar a situação. Na última terça-feira, por exemplo, o vice-presidente Genaro Marino Neto conversou com Cacá Cardoso, vice do Flu, para ressaltar a idoneidade da postura palmeirense na negociação.
Embora o clube tricolor bata o pé sobre a permanência do atacante, a pendência financeira gerou uma pressão por parte dos agentes responsáveis por apresentar a proposta do atual campeão brasileiro. Tanto que, na última semana, Richarlison até abdicou de enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque.
O Palmeiras, por intermédio da assessoria de imprensa, disse 'desconhecer o assunto' e que é uma questão 'particular de Fluminense e dos agentes'. A reportagem também entrou em contato com Renato Velasco, que preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
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