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Com 'sete times' na folha, Grêmio libera antigas apostas e enxuga elenco

O meia uruguaio Maxi Rodríguez deve ser o próximo a deixar o Grêmio - Lucas Uebel/Divulgação Grêmio
O meia uruguaio Maxi Rodríguez deve ser o próximo a deixar o Grêmio Imagem: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

18/06/2017 04h00

Tiago Machowski, Rondinelly, Maxi Rodríguez. O Grêmio segue liberando antigas apostas para reduzir o número de atletas e, consequentemente, diminuir o valor da folha mensal. O plano é gastar cerca de R$ 7 milhões com o elenco, mas o exercício atual é liberar verba para investir em peças úteis mediante saída de nomes que não estão nos planos.

Nas contas do clube, a folha chegou a comportar 77 atletas vinculados até o início do ano. Vem do número total de atletas, entre time principal, grupo de transição e outros casos específicos (empréstimos com divisão de salário e base) o termo ‘sete times’.

As recentes saídas de Tiago, goleiro reserva de Marcelo Grohe até meados de 2015, e Rondinelly, contratado em 2012, foram dentro dessa linha de raciocínio. Maxi Rodríguez, que foi deslocado do grupo principal para o Grêmio transição, é o próximo a sair.

O uruguaio negocia uma rescisão com o Grêmio. O vínculo ainda tinha um gatilho a ser exercido, ampliando o contrato até dezembro. O item se justifica pela antiga legislação com atletas estrangeiros no futebol brasileiro.

No elenco principal, o Grêmio conta com 33 atletas. No time de transição mais 32 jogadores.

O número vai cair mais nas próximas semanas, com outras saídas. Umas pelo final de contrato, outras via negociação em definitivo. Lucas Coelho, Ty Sandows e Wallace Oliveira são alguns destes dos nomes.

Em balancete trimestral apresentado aos conselheiros em abril, o Grêmio informou que gastou R$ 19,1 milhões com remuneração e encargos de atletas profissionais. Em janeiro, o valor foi R$ 6,6 milhões, no mês seguinte caiu para R$ 5,54 milhões e em março chegou a R$ 6,96 milhões.