Pedido de Mano por respaldo é tratado com naturalidade pelo Cruzeiro
Pela primeira vez desde julho de 2016, quando foi contratado para substituir Paulo Bento, Mano Menezes fez um pedido público à diretoria do Cruzeiro. O técnico esperava respaldo do departamento de futebol depois das críticas feitas pela torcida por poupar atletas contra a Ponte Preta. A solicitação foi tratada com naturalidade nos bastidores da Toca da Raposa II.
A requisição foi simples e objetiva. O treinador gaúcho quer que todos os envolvidos na gestão do esporte - comissão técnica e cúpula - tenham discursos semelhantes frente à imprensa.
O curioso é que, internamente, o comandante contou com apoio de seus superiores. A confiança, entretanto, não foi levada a público, o que acarretou em cobrança da torcida somente sobre Mano Menezes e seus auxiliares. O fato fez o comandante pedir respaldo do clube pela primeira vez em uma entrevista:
“Esperamos respaldo da nossa direção de futebol para que a gente não fique sozinho na defesa de algumas coisas que acredita, porque é importante para o torcedor entender que temos um discurso único e esse discurso é para a hora da derrota e para a vitória. Isso é importante passar. Assim, todos nós sentimos protegidos para dar os passos que o Cruzeiro precisa. Fazer jogos como esse [contra o Coritiba], como contra o Grêmio, segundo tempo no Corinthians”, afirmou ao término do jogo contra o Coritiba, vencido por 2 a 0.
A exigência de Mano Menezes, contudo, não teve repercussão negativa nos bastidores da Toca da Raposa. Pelo contrário. Os membros da direção de futebol - o diretor Klauss Câmara e o gerente Tinga - trataram o caso com naturalidade.
Os dirigentes costumam se reunir após as rodadas do fim de semana para discutir situações do elenco. Nesta segunda-feira (26), eles se encontraram, mas a declaração de Mano sequer estaria em pauta, tal a espontaneidade da cobrança.
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