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Com reunião, atacante que pertence ao Atlético-MG pode deixar o Corinthians

Clayton está emprestado pelo Atlético-MG ao Corinthians - FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Clayton está emprestado pelo Atlético-MG ao Corinthians Imagem: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Dassler Marques*

Do UOL, em São Paulo

03/07/2017 14h57

O gerente de futebol corintiano Alessandro Nunes e o empresário Jorge Machado têm reunião agendada para esta semana, provavelmente já na terça-feira, com o objetivo de discutir a possível saída do atacante Clayton, 22 anos. O destino, em caso de transferência, seria o futebol italiano. O nome do clube é guardado entre as partes - Atalanta, Torino e Napoli foram especulados em sites europeus. As conversas ainda são embrionárias.

Clayton pertence ao Atlético-MG e está emprestado até dezembro, uma operação que envolveu a ida de Marlone para Belo Horizonte. Caso a direção atleticana e o atacante optem por uma saída, há pouco que o Corinthians possa fazer para barrar a negociação.

A única maneira de evitar a saída seria a aquisição do jogador em definitivo, o que é improvável em função de dois detalhes: a situação financeira do Corinthians não é saudável para comprar um atleta jovem, e Clayton, principalmente, não decolou no Parque São Jorge.

Grande revelação do Figueirense em 2015 e 2016, o atacante não conseguiu repetir aquele desempenho no Corinthians depois de uma passagem também discreta pelo Atlético. Até aqui, em 11 jogos com a camisa corintiana, ele marcou dois gols, ambos na vitória por 5 a 2 sobre o Vasco, já nos minutos finais. Com muitos jogadores da posição no elenco, o Corinthians não deve ter problemas em caso de saída dele.

Já o Atlético-MG torce para que o negócio se concretize para que recupere parte do dinheiro investido e Clayton dê sequência à vida profissional na Europa. O investimento para a aquisição dele foi em torno de R$ 13 milhões por 50% de direitos econômicos.

Essa possível transferência, vale frisar, não interfere em nada no empréstimo de Marlone ao Atlético-MG, que segue válido até dezembro.

* Colaborou: Victor Martins, de Belo Horizonte