Flu "desiste" de Michael, sumido desde maio, mas segue pagando salários
Desaparecido do Fluminense desde o dia 10 de maio, o atacante Michael ainda segue com contrato em vigor (até o dia 31 de dezembro) e recebe mensalmente os seus vencimentos. Mesmo em dificuldades financeiras, o Flu entende que a rescisão seria prejudicial ao atleta e que o momento é de prestar apoio. O jogador, que ainda convive com problemas de dependência química, está liberado pelo clube e não há prazo algum estabelecido para seu retorno.
Internamente, o Fluminense já nem conta mais com Michael, que sumiu após ter seu empréstimo acertado com o Boavista. O clube entende que é melhor que ele só volte aos treinos se for de sua vontade. Pelo combinado entre as partes, o jogador disputaria a Série D do Campeonato Brasileiro pelo clube da Região dos Lagos.
O atacante foi pai recentemente e pouco sai de casa. Em 2015, Michael cogitou encerrar a carreira e retornar para a sua cidade natal, hipótese que não está descartada. Michael considera a possibilidade de retomar uma vida mais simples na mineira São Francisco de Sales.
Os representantes do jogador mantêm contato regular com Alexandre Torres, gerente de futebol tricolor, mas eles não acreditam que Michael retome a sua trajetória esportiva.
Tido como um dos bons valores de Xerém, Michael sempre esteve mais envolvido em notícias negativas do que propriamente futebol. Em 2013, o jogador foi testado positivamente para uso de cocaína e pegou um gancho de 16 meses. No início deste ano, atropelou uma vaca e foi internado em estado grave.
Ao UOL Esporte, a assessoria de imprensa do Fluminense informou que "o clube entende o momento do jogador e seu problema particular, e que ele está liberado até que consiga resolver a questão". O Tricolor acrescentou que "se Michael quiser voltar, as portas estarão sempre abertas e que todos torcem pela sua recuperação".
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