Diagnóstico relata 'risco alto de fraude' em contas do Internacional
Em reunião com portas fechadas nesta terça-feira (05) no Conselho Deliberativo do Inter, os representantes da torcida acompanharam um diagnóstico feito pela empresa Ernst & Young, que durante meses acompanhou os detalhes de entrada e saída de dinheiro do clube na gestão 2015/2016. E atestou-se um "alto risco de fraude".
Entre os conselheiros presentes não estiveram o ex-presidente Vitório Píffero. Nem mesmo seu vice de finanças, Pedro Afattato. Os principais membros da gestão passada também não estiveram presentes.
Ao fim da votação inicial (que tratou a ordem da pauta do dia), a empresa Ernst & Young começou sua manifestação. Atestou uma série de irregularidades. Uma empresa com quatro endereços iguais recebeu R$ 9 milhões sem qualquer comprovação. Foram adiantados R$ 5,5 milhões em dinheiro. Perto de R$ 18 milhões aplicados sem a devida procedência.
Além disso, recibos sem nota fiscal. Notas seriadas, sem comprovação de serviços ou obras. E, por fim, foi atestado um "alto risco contábil" e "risco alto de fraude".
A reunião ocorre no estádio Beira-Rio e tende a perdurar até perto da meia-noite. É possível, até o fim do encontro, que uma comissão seja formada para dar sequência aos trâmites.
Contas já foram rejeitadas
Após um primeiro contato com as contas da gestão passada, o Conselho Fiscal do Internacional já rejeitou as apresentações feitas. Foi em abril, quando uma série de inconsistências apareceu. O trabalho para encontrar as aplicações equivocadas segue com uma comissão formada para tal assunto.
Preocupação com o Profut
Internamente, o Internacional se preocupa com a repercussão do caso no Profut. Ao encontrar a possibilidade de má administração em suas contas, o Colorado correria o risco de ser sacado do programa.
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