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Comprado por US$ 1,5 milhão, venezuelano "some" no Atlético-MG

Rómulo Otero, meia-atacante do Atlético-MG, perdeu espaço sob a batuta de Micale - Bruno Cantini/Atlético-MG
Rómulo Otero, meia-atacante do Atlético-MG, perdeu espaço sob a batuta de Micale Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

12/09/2017 04h00

Rómulo Otero tem cada vez menos espaço no Atlético-MG. Depois de iniciar o ano como titular de Roger Machado, o meia-atacante se tornou reserva de luxo da equipe sob a batuta de Rogério Micale. Contratado por empréstimo do Huachipato, do Chile, o atleta teve os seus direitos adquiridos em abril por US$ 1,5 milhão (R$ 4,64 milhões à época).

Quando teve a sua aquisição anunciada pelo clube mineiro, Otero vivia em céu de brigadeiro na Cidade do Galo. Os seus números na época refletem o bom momento. Titular do time de Roger Machado ao lado de Robinho, Juan Cazares e Fred, o venezuelano marcou seis gols em 36 jogos com o antigo técnico. Desses compromissos, ele disputou 22 entre os prediletos do comandante.

A situação, contudo, foi modificada após a contratação de Rogério Micale. Desde que assumiu o Atlético, o treinador esteve no banco de reservas em 11 partidas. Rómulo Otero só esteve entre os titulares em duas, as derrotas para Vasco e Grêmio, ambas pelo Brasileirão.

O camisa 10 da Venezuela foi acionado como reserva em outros seis confrontos, mas disputou mais de 15 minutos dos duelos em somente duas oportunidades. O curioso é que, diante da Ponte, quando teve apenas 12 minutos para mostrar seu futebol, o estrangeiro balançou a rede de Aranha em cobrança de falta.

A nova condição tem alguns motivos. Os principais são a predileção do técnico por Valdívia, contratado por empréstimo do Internacional, e a recuperação de Luan, que passou boa parte do ano no departamento médico. A dupla tem formado o quarteto ofensivo ao lado de Juan Cazares e um centroavante - Fred e Rafael Moura já desempenharam a função, deixando Otero relegado ao banco de reservas.