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13º dono da braçadeira: Marquinhos é capitão do Brasil diante do Chile

Pedro Martins/MoWA Press
Imagem: Pedro Martins/MoWA Press

Danilo Lavieri e Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

09/10/2017 16h25

O zagueiro Marquinhos foi confirmado por Tite como capitão para Brasil x Chile na terça-feira. Ele será o 13º dono diferente da braçadeira na partida marcada para o Allianz Parque e recebeu a notícia do próprio treinador, no gramado, antes da atividade desta segunda.  

Com 23 anos, Marquinhos será o sucessor de Miranda (duas vezes), Daniel Alves (duas vezes), Neymar, Renato Augusto, Filipe Luís, Fernandinho, Robinho (amistoso contra a Colômbia), Philippe Coutinho, Thiago Silva e Marcelo na função. 

O zagueiro comemorou o feito e não escondeu a emoção de ter tal cargo. "É um orgulho, uma honra estar recebendo essa faixa de capitão da seleção brasileira. Quando é pequeno, a gente sonha em vestir essa camisa, e receber a faixa de capitão é realmente muito bacana. Vai ser um jogo muito especial. A gente tem que, assim como o professor vem frisando muito, de entrar no jogo com muita seriedade e da ruma resposta pros torcedores, com muita seriedade", afirmou o atleta em coletiva de imprensa.

Tite, que estimula o rodízio da braçadeira para fomentar lideranças e premiar jogadores, também tinha a opção de escolher Gabriel Jesus como um capitão inédito, mas optou por Marquinhos. 

O comandante explicou a sua decisão e fez questão que Marquinhos ouvisse a justificativa na coletiva de imprensa no Allianz Parque. 

"Antes de falar, eu quero fazer uma observação. Tem um intuito e uma ideia por trás da mudança constante de capitania. Cada atleta tem uma virtude e deve respeitar suas características próprias. O nível de concentração do Marquinhos... Um atleta que foi campeão da Libertadores com a camisa número 10, pra quem não sabe, e manteve um nível de concentração muito alto. Isso empresta a ele uma liderança enorme", explicou o comandante.

"O aprendizado que eu trouxe de outras seleções importantes, o que foi um marco histórico nosso de 70, eu fiquei sabendo melhor que em termos de organização era o Tostão, Carlos Alberto e Gerson que falavam. Principalmente, pra não colocar a responsabilidade só no cara que tem a braçadeira. Como se o jogo não fosse em 11. Feita essa observação, Marquinhos, você merece. Tá liberado", completou ele aos risos.

O jovem defensor já chegou a ocupar a função em seleções de base, em que sempre teve destaque pelo aspecto liderança. No último jogo pelo PSG, contra o Bordeaux, também havia recebido a braçadeira do treinador Unai Emery. 

A equipe titular brasileira, aliás, já havia sido confirmada pelo treinador brasileiro com: Ederson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro; Coutinho, Paulinho, Renato Augusto e Neymar; Gabriel Jesus.