Corinthians vai elaborar estratégia para defender Jô e se apega a exemplos
Um dia depois de o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciar o atacante Jô por uma agressão ao zagueiro Rodrigo, o Corinthians começou a elaborar a estratégia de defesa para livrar o atleta de uma punição pesada - enquadrado no artigo 254-A, o camisa 7 corintiano pode pegar até 12 jogos de gancho.
Dessa forma, o departamento jurídico do Corinthians, com João Zanforlin e Luiz Alberto Bussab, definirá na tarde de segunda-feira o plano que será colocado em prática no dia do julgamento, marcado para a quarta-feira seguinte, às 14h30.
"Segunda-feira vou me reunir com o Zanforlin e elaborar isso. A ideia é tentar desqualificar a denúncia. Vou discutir isso com ele. Acho que podemos desqualificar pois já aconteceram casos iguais", disse Bussab.
Um dos exemplos ocorridos no Campeonato Brasileiro tem o próprio Rodrigo como protagonista. O zagueiro da Ponte Preta empurrou o então técnico do Vasco, Milton Mendes, na última rodada do primeiro turno.
Assim como Jô, Rodrigo foi enquadrado no artigo 254-A (agressão física) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. No julgamento, a defesa da Ponte conseguiu desqualificar a denúncia.
O atleta foi enquadrado, então, no artigo 258, por "assumir qualquer conduta contrária à disciplina", com pena de uma a seis partidas. Julgado, o zagueiro pegou a pena mínima e desfalcou a Ponte por uma partida.
Caso parecido aconteceu com o atacante Willian, do Palmeiras. Na 23ª rodada, o jogador foi expulso de campo depois de acertar um chute em Valdívia, do Atlético-MG.
Denunciado no mesmo artigo 254-A, Willian acabou suspenso por apenas um jogo. Na ocasião, o jurídico do Palmeiras conseguiu desqualificar a denúncia para o artigo 254 (jogada violenta), com suspensão de um a seis jogos.
A agressão de Jô aconteceu no último minuto da partida contra a Ponte Preta. Caído no chão, o atacante corintiano chutou a canela de Rodrigo com a sola do pé. O árbitro do jogo não viu a ação do corintiano, mas ele foi denunciado pela procuradoria do STJD.
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