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Má fase ofensiva endossa busca do Cruzeiro por homem-gol para 2018

Marcelo Moreno comemora gol do Cruzeiro contra o Santos - ERWIN OLIVEIRA /I9/ESTADÃO CONTEÚDO - ERWIN OLIVEIRA /I9/ESTADÃO CONTEÚDO
Marcelo Moreno pode retornar à Toca da Raposa II em 2018
Imagem: ERWIN OLIVEIRA /I9/ESTADÃO CONTEÚDO

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

09/11/2017 04h00

A necessidade de encontrar um camisa 9 está cada vez mais evidente no Cruzeiro, já que o número de gols da equipe sem um atleta da posição diminuiu. O fato respalda a busca do clube por um centroavante no mercado da bola.

Desde a lesão de Raniel, na final da Copa do Brasil, Mano Menezes teve de se virar para armar a equipe sem uma referência no sistema ofensivo. E nos oito jogos disputados neste período, o time fez oito gols. A média é de um por confronto.

Antes da lesão do jovem, o clube havia feito 61 partidas em 2017, com 88 bolas na rede. Desde que ficou sem centroavantes à disposição, mesmo que no banco de reservas, a equipe caiu de produção em termos ofensivos. A média era de 1,44 gol por duelo. O desempenho na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, nessa quarta-feira (8), na Ilha do Urubu, preocupou Mano Menezes.

"Não merecíamos outro resultado. Chutamos uma bola no gol, com o Thiago [Neves]. Isso dá uma ideia da dificuldade que tivemos. Nada funcionou bem. E quando nada funciona bem, não tem como vencer. Tivemos muitas dificuldades no jogo, uma parte por méritos do Flamengo, que não nos deixou criar, mas muito porque não jogamos bem", disse.

Hoje, o Cruzeiro conta com dois centroavantes no elenco. Ambos, no entanto, estão machucados. Sassá se recupera de uma lesão no joelho direito e Raniel sofreu estiramento nas duas coxas na decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo.

Mesmo com a dupla no plantel, a diretoria planeja a chegada de um nome para o setor. Marcelo Moreno é tido como a principal opção para o sistema ofensivo. O boliviano, entretanto, é um nome considerado caro pela cúpula.