Corinthians tem "dobradinha" em ano frustrante para rivais paulistas
Depois de 18 anos, o Corinthians volta a fechar uma temporada como campeão estadual e brasileiro. É um domínio até certo ponto inesperado, já que a formação do elenco às pressas e os deslizes do ano anterior assombravam o torcedor. No fim das contas, as conquistas de 2017 ganham um sabor especial justamente por isso. Em um ano frustrante para os rivais diretos, o torcedor alvinegro comemora uma supremacia que não via há quase duas décadas.
Por mais que Palmeiras e Santos dependam apenas de si para conseguir classificação para a próxima edição da Copa Libertadores, ambos tiveram temporadas ruins e semelhantes: eliminação precoce no Paulistão, fracasso no sonho de vencer o torneio continental e também a Copa do Brasil, pouco fôlego na briga pelo título do Brasileirão e desempenhos muito distantes do domínio nacional que viveram nas temporadas anteriores. Por isso, ambos estão em momento de litígio com suas torcidas.
Já o São Paulo vive um dos piores anos de sua história. Ainda que haja chances matemáticas de classificação para a Libertadores, o clube fracassou no projeto de ter o ídolo Rogério Ceni como treinador e flertou com o rebaixamento ao longo da maioria das rodadas do Campeonato Brasileiro. Foi o Corinthians, aliás, o responsável por eliminar o São Paulo nas semifinais do Paulistão, torneio em que o time teve sua melhor campanha no ano. No confronto direto, duas vitórias para os alvinegros e quatro empates.
Enquanto vê os rivais em má fase, o Corinthians consolida o trabalho do único treinador dos quatro grandes clubes de São Paulo que não perdeu o emprego ao longo de 2017. Fábio Carille repete a história 18 anos depois de Oswaldo de Oliveira conquistar o Paulista e o Brasileiro de 1999 em trajetória semelhante, de interino a efetivado e campeão.
Curiosamente, Oswaldo e Carille trabalharam juntos por dois meses na reta final do Brasileiro de 2016. Um ano depois, o auxiliar igualou o mestre.
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