Um dia após rebaixamento, Ponte Preta tem eleição presidencial suspensa
Não bastasse o rebaixamento para a Série B, confirmado no último domingo (26) após derrota para o Vitória por 3 a 2, em pleno Moisés Lucarelli, a Ponte Preta ganhou mais um problema, este fora das quatro linhas: a eleição presidencial, marcadas para esta segunda-feira (27).
O pleito que definiria quem comandará o clube no próximo quadriênio (2018-2021) foi suspenso até sexta-feira, já que um conselheiro entrou com um requerimento questionando a falta de 75 conselheiros natos suplentes nas chapas, o que é exigido pelo estatuto social da Ponte Preta.
Vale lembrar que o pleito foi iniciado com apenas uma chapa (Sempre Ponte Preta) homologada. Ela é liderada por Sérgio Carnielli e tem como candidato o atual presidente da Macaca, Vanderlei Pereira.
Há duas semanas, o Conselho Deliberativo da Ponte Preta indeferiu o registro da chapa "Renovação", da oposição, por ter 99 integrantes – dos 225 necessários (150 titulares e 75 suplentes) – inaptos. O grupo ainda tenta recorrer na Justiça.
Veja a nota divulgada pela própria Ponte Preta:
Organizadas de maneira clara e democrática, e com chapa única em virtude da inscrição indeferida da segunda chapa (que não se formou por falta de requisitos estatutários), as eleições pontepretanas deixaram de ocorrer hoje (27) em virtude de um imbróglio envolvendo a mesa eleita exclusivamente para coordenar o pleito.
Escolhido pela maioria dos cerca de 30 presentes na abertura para coordenar os serviços, o conselheiro Miguel Di Ciurcio declarou suspenso o pleito em virtude de requerimento apresentado por um conselheiro que integrava a chapa que ele mesmo, Ciurcio, coordenava.
Segundo o Estatuto, Ciurcio não poderia suspender a eleição porque o cargo lhe dava poderes apenas para coordenar o pleito.
Com isso, a Ponte Preta irá tomar as medidas necessárias para garantir a realização da eleição.
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