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Filha de Bruno nasce em Varginha; goleiro é impedido de acompanhar o parto

Reprodução/ESPN
Imagem: Reprodução/ESPN

Bruno Freitas*

Do UOL, em São Paulo

14/12/2017 16h20

Preso pelo envolvimento na morte de Eliza Samúdio, o goleiro Bruno foi pai mais uma vez na noite da última quarta-feira (13), quando a menina Isabela nasceu na cidade de Varginha, em Minas Gerais. A criança é fruto do relacionamento do atleta com a dentista Ingrid Calheiros. O parto aconteceu no Hospital Regional.

A defesa de Bruno solicitou à Justiça que o goleiro pudesse acompanhar o nascimento da filha, mas o pedido foi negado pelo juiz Maurício Navarro. Ao UOL, o advogado Fábio Gama, que atualmente representa os interesses do jogador, externou a expectativa de que o ex-atleta do Flamengo conheça sua filha nesta sexta-feira, caso o bebê receba alta antes das 18 horas – horário em que o pai deixa o serviço social (no Núcleo de Capacitação para a Paz) e precisa se apresentar ao presídio da cidade para o recolhimento noturno.

Além de Isabela, Bruno também é pai de Bruninho, filho e pivô do caso Eliza Samúdio, e de outras duas meninas, frutos do casamento com a ex-mulher Dayane Rodrigues.

Apesar de ter sido condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro de Bruninho, o goleiro também vinha sendo condenado por ocultação de cadáver. No entanto, este último crime foi derrubado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em decisão que reduziu a pena para 20 anos e nove meses. A defesa sustenta que o jogador já cumpriu parte da pena e pede que o regime fechado passe para o semiaberto.

Caso a progressão seja confirmada, o goleiro passaria para prisão domiciliar, o que lhe daria o direito de trabalhar durante o dia e dormir em casa. Bruno havia deixado a prisão no dia 24 de fevereiro deste ano após o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter deferido um pedido de soltura feito pela defesa. Em seguida, o atleta assinou com o Boa Esporte, time de Varginha, que perdeu patrocinadores com a polêmica contratação. Antes, o jogador havia ficado preso por seis anos e sete meses.

No dia 25 de abril, a Primeira Turma do STF revogou a soltura de Bruno e, no mesmo dia, o atleta se entregou em uma delegacia em Varginha, mas foi liberado pela falta de um mandado de prisão. Dois dias depois, o jogador se apresentou na Delegacia Regional da cidade.

*com informações do Lancepress