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Por medo de calote, Bota só liberará Bruno Silva após pagamento do Cruzeiro

Bruno Silva deve defender o Cruzeiro, que encontra jogo duro do Botafogo em negociação - Vitor Silva/SSPress/Botafogo.
Bruno Silva deve defender o Cruzeiro, que encontra jogo duro do Botafogo em negociação Imagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo.

Bernardo Gentile e Thiago Fernandes

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/12/2017 04h00

O Cruzeiro deve cerca de R$ 50 milhões a nove clubes ao redor do mundo por conta de calotes aplicado em negociações por jogadores. Ciente da situação, o Botafogo teme ser o mais novo integrante dessa lista e, por isso, só vai liberar Bruno Silva para a diretoria Celeste após o pagamento de R$ 4 milhões referente a transação entre os clubes – Rony também será do Alvinegro por três temporadas.

Somados os débitos com clubes que acionaram a Fifa, os mineiros deram calote em nove negociações. As dívidas são com o Defensor Sporting, por Arrascaeta, o Club Atenas, por Gonzalo Latorre, o Huracán, por Ramón Ábila, o Independiente, por Matías Pisano, o Independiente del Valle, por Luis Caicedo, o Monarcas, Morelia por Riascos, o Tigres, por Rafael Sóbis, o Zorya FC, por Willian Bigode e o Al Wahda, por Denílson.

A quantidade de calotes e o tamanho da dívida em negociações passadas assustou o Botafogo. Por mais que os débitos tenham sido gerados pela antiga gestão, a nova diretoria faz parte da situação – mesmo que tenha havido um racha há pouco tempo. Isso fez o Alvinegro descartar qualquer possibilidade de aceitar pagamento parcelado. Pior, só liberará Bruno Silva após a quantia estar na conta.

Evidentemente isso faz com que a negociação, praticamente encaminhada, fique paralisada até que essa situação seja acertada. A nova diretoria já avisou que só terá condição de pagar a partir de meados de janeiro, quando terá acesso ao dinheiro do clube. O Botafogo, porém, não fechará o acordo até a grana estar disponível.