89 contratações, 7 técnicos e 4 taças: era Gilvan chega ao fim no Cruzeiro
Esta segunda-feira, 18 de dezembro, é o último dia de Gilvan de Pinho Tavares como presidente do Cruzeiro. Eleito em 2 de outubro, Wagner Pires de Sá já iniciou o planejamento para a próxima temporada, mas tomará posse oficialmente nesta noite de segunda-feira da cadeira principal da instituição para o triênio 2018-2020. Wagner sucede Gilvan de Pinho Tavares e terá como desafio manter o nível de conquistas do seu antecessor. Apesar dos altos e baixos na gestão de Gilvan, o ex-mandatário encerra sua passagem pela presidência como um dos mais vitoriosos da história, contratando 89 jogadores, sete técnicos e deixando quatro novas taças ao museu do clube.
Da quase centena de contratações, alguns nomes permanecerão na história do clube. São os casos de Tinga, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e mais recentemente De Arrascaeta e Thiago Neves. Outros quase não são lembrados e pouco fizeram enquanto vestiram a camisa estrelada: Rafael Donato, Martinuccio, Nirley, Samudio, Felipe Seymour e Pisano são alguns exemplos.
À beira do gramado, a era Gilvan começou mal com a contratação de Vagner Mancini, eliminado na semi do estadual. No Brasileiro, o time também não encheu os olhos com Celso Roth e terminou o ano na 9ª colocação. Em 2013, Marcelo Oliveira chegou com muita desconfiança à Toca por causa da identidade com o rival Atlético. Contudo, apesar da perda do título mineiro nos primeiros meses, o técnico superou as expectativas e faturou o bicampeonato brasileiro, deixando a equipe apenas em 2014 após cair na Copa Libertadores.
Desde a saída do treinador bicampeão, o Cruzeiro não conseguiu se encontrar. No comando de Vanderlei Luxemburgo, a equipe ficou próxima do descenso para a segunda divisão até que Mano foi contratado e afastou o perigo de queda. Em 2016, o ano foi ainda pior. Deivid e Paulo Bento não deram resultados e o clube reviveu a ameaça da Série B. Dessa vez, Mano voltou para ficar, iniciou uma nova temporada e terminou 2017 com o título da Copa do Brasil.
Por falar em títulos, Gilvan terminou seu mandato com o mesmo número de conquistas importantes de Zezé Perrella, eleito presidente do conselho deliberativo e que tomará posse junto com Wagner Pires de Sá. Além do Mineiro em 2014, Gilvan faturou três títulos nacionais, sendo dois Brasileiros e uma Copa do Brasil. Perrella tem 15 títulos no total, mas o mesmo número de taças de grande status, sendo uma Libertadores e duas Copas do Brasil.
A era Gilvan no Cruzeiro 2011-2017
4 títulos: Mineiro (2014), Brasileiro (2013 e 2014) e Copa do Brasil (2017).
7 treinadores: Vagner Mancini (2012), Celso Roth (2012), Marcelo Oliveira (2013 até 2015), Vanderlei Luxemburgo (2015), Mano Menezes (primeira passagem no final de 2015), Deivid (2016), Paulo Bento (2016) e Mano Menezes (retornou no segundo semestre de 2016).
89 jogadores contratados:
21 atletas em 2012: Ceará, Jackson, Gilson, Thiago Carvalho, Alex Silva, Rafael Donato, Mateus, Amaral, Diego Arias, Tinga, Rudnei, Charles, Marcelo Oliveira, Willian Magrão, Sandro Silva, Souza, Fábio Lopes, Fabinho, Borges, Walter e Martinuccio.
19 jogadores em 2013: Egídio, Leandrinho, Paulão, Nirley, Bruno Rodrigo, Dedé, Souza, Nilton, Uelliton, Henrique, Diego Souza, Everton Ribeiro, Júlio Baptista, Dagoberto, Ricardo Goulart, Ananias, Willian, Luan e Lucca.
10 contratações em 2014: Miguel Samudio, Breno Lopes, Vilson, Manoel, Rodrigo Souza, Willian Farias, Marlone, Neilton, Marcelo Moreno e Marquinhos.
13 nomes em 2015: Fabiano, Mena, Fabrício, Pará, Paulo André, Douglas Grolli, Seymour, Willians, De Arrascaeta, Leandro Damião, Joel, Henrique Dourado e Riascos.
16 contratados em 2016: Bryan, Lucas, Ezequiel, Edimar, Federico Gino, Lucas Romero, Marciel, Sánchez Miño, Pisano, Bruno Nazário, Robinho, Rafinha, Rafael Silva, Douglas Coutinho, Rafael Sobis e Ramón Ábila.
10 jogadores em 2017: Lennon, Diogo Barbosa, Luis Caicedo, Digão, Hudson, Lucas Silva, Thiago Neves, Messidoro, Rafael Marques e Sassá.
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