Especialista em Paulistão, Raí tem missão contra maior jejum estadual do SP
Raí está entre os atletas mais vitoriosos da história do São Paulo. Além do sucesso na Libertadores e no Mundial de Clubes, o ídolo também está consolidado como uma lenda do clube no Campeonato Paulista, com cinco títulos e a fama de decidir a edição de 1998 participando somente da última partida da final contra o Corinthians. E essa especialidade agora será colocada à prova fora dos gramados. Como direto-executivo de futebol, ele precisa montar um time forte para evitar o maior jejum estadual do Tricolor.
O São Paulo não conquista o Paulistão desde o mágico ano de 2005. Em 2018, a seca completará 13 anos, exatamente a duração do maior dos tabus da história do clube. Entre 1957 e 1970, enquanto o Morumbi era construído, o jejum não era restrito ao Estadual: o São Paulo não faturou nenhuma taça oficial no período, apenas em torneios amistosos.
A seca atual tem o alento de conquistas até mais importantes nos últimos 13 anos, como Mundial, Libertadores e três edições do Campeonato Brasileiro, mas o Tricolor está desgastado e a torcida cada vez mais sedenta por uma conquista. O último título veio em 2012, com a Copa Sul-Americana. Por isso e por ser o único grande do Estado fora da Libertadores em 2018, a responsabilidade no Paulistão é ainda maior.
Como dirigente, Raí pode até buscar inspiração nas taças que ergueu em 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000 enquanto jogador - é o segundo mais vitorioso no São Paulo, atrás apenas do ponta esquerda Teixeirinha, com seis títulos entre as décadas de 1940 e 1950, e do lateral esquerdo Nelsinho, também com seis, entre 1980 e 1991. Mas o mais importante é montar um time que resgate valores e um espírito vencedor que anda distante do Morumbi.
Até aqui, o diretor executivo concluiu a permanência de Jucilei, contratou o goleiro Jean e se movimentou por reforços de mais renome, como Gustavo Scarpa e Diego Souza. Há ainda o desejo pelo lateral-direito Victor Ferraz, para suprir velha carência do elenco, e pelo atacante Marinho, de perfil desejado pela comissão técnica de Dorival Júnior. A base do time é considerada forte, mas é preciso trabalhar com o risco de vender Cueva após a Copa do Mundo e de ficar sem Hernanes, emprestado até junho, mas que pode ter o retorno solicitado pelos chineses já em janeiro.
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