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Pedro Abad mantém "tradição" de Fluminense modesto no mercado

Pedro Abad, presidente do Fluminense, tenta equilibrar as finanças do clube - Nelson Perez/Fluminense F.C
Pedro Abad, presidente do Fluminense, tenta equilibrar as finanças do clube Imagem: Nelson Perez/Fluminense F.C

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/01/2018 04h00

Sem grana em caixa, o Fluminense tenta enxugar como pode os seus custos para a temporada que começará em breve.

Assim como em 2017, primeiro ano da gestão de Pedro Abad no clube, os tricolores têm sido comedidos no mercado. Até o momento, apenas o volante Jadson e o lateral Gilberto foram contratados.

No ano passado, o Flu se reforçou com o também lateral Lucas, devolvido ao Palmeiras e já negociado com o Vitória.

Os passos cautelosos do Tricolor se explicam: em orçamento aprovado pelos conselheiros, o clube terá R$ 46,2 milhões a menos para gastar em 2018, o que representa uma queda de 25% em relação ao ano passado. Portanto, o departamento será administrado com R$ 142 milhões.

Se o Fluminense andar na linha, fechará 2018 com uma receita bruta R$ 11,6 milhões maior que no primeiro ano da gestão Pedro Abad. De acordo com a peça orçamentária, no entanto, a previsão é de queda na receita oriunda da venda de jogadores. Em vez dos R$ 42, 6 milhões projetados para 2017, "apenas" R$ 35 milhões na próxima temporada.

Como parte do corte, o Fluminense dispensou o goleiro Diego Cavalieri, o zagueiro Henrique – que está a caminho do Corinthians – o meia Marquinho, o atacante Wellington Silva, o atacante Maranhão, o lateral-esquerdo Arthur, o meia Higor Leite e o atacante Robert. O clube também vendeu o meia  Wendell para o Sporting (POR) e o meia Gustavo Scarpa está com sua saída iminente.