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Juíza pede urgência em audiência por definição do caso Scarpa com o Flu

Gustavo Scarpa quer a rescisão de contrato com o Fluminense - Thiago Ribeiro/AGIF
Gustavo Scarpa quer a rescisão de contrato com o Fluminense Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/01/2018 16h28

A juíza Dalva Machado, da 70ª Vara da Justiça do Trabalho, despachou uma ordem nesta quarta-feira (10) exigindo urgência na antecipação da audiência para definir o caso entre Gustavo Scarpa e o Fluminense, clube que ele acionou alegando salários atrasados e exigindo rescisão unilateral de contrato. Mais cedo, a magistrada havia negado o pedido de Gustavo Scarpa para rescindir imediatamente seu contrato com o Fluminense.  

Em sua sentença proferida nesta manhã, a juíza Dalva Macedo afirmou que a decisão de liberar Scarpa de seu contrato em caráter de urgência poderia fazer com que o caso se torne "irreversível", "com prejuízos para as partes e também no que diz respeito a terceiros". O jogador poderá tentar tentar reverter a decisão com um mandado de segurança. Já no despacho de agora ela pediu urgência para que o caso tenha logo um desfecho.
scarpa - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução
 
O camisa 10 alega atrasos de salários, férias, 13º e não depósitos de parcelas do fundo de garantia. Na petição inicial, a defesa do jogador estimou a dívida como algo em torno de R$ 9,2 milhões, mas a magistrada acatou emenda apresentada pela defesa do meia, o que aumentou a causa para R$ 9,3 milhões.
 
Em nota oficial, o Flu informou que "o ajuizamento dessa ação nos surpreende e nos entristece, sobretudo por se tratar de atleta da base, que sempre teve por parte do clube, reconhecimento e consideração, tanto que lhe foi, no ano passado, concedido aumento de salário durante a vigência do contrato". 
 
O jogador não apareceu para treinar desde que o elenco tricolor se reapresentou, o que gerou temor e revolta nas Laranjeiras. O estafe de Scarpa encaminha um acerto com o São Paulo, mas a decisão desta quarta dificulta um pouco mais o negócio.