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F. Melo ignora a 5 e até São Marcos influencia numeração do Palmeiras; veja

Numeração do Palmeiras em 2018 se movimenta com reforços, saídas e mudanças - Arte UOL
Numeração do Palmeiras em 2018 se movimenta com reforços, saídas e mudanças Imagem: Arte UOL

Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

13/01/2018 04h00

O Palmeiras está de numeração nova em 2018. Reforços chegaram, jogadores saíram e deixaram números vagos, e atletas que já estavam no elenco tiveram oportunidade de mudar de camisa. Entre os boleiros, esse é um assunto mais sério do que pode parecer. Por isso, o UOL Esporte mostra as curiosidades e histórias por trás de algumas dessas movimentações no vestiário alviverde.

A numeração completa ainda não foi oficializada pelo clube, o que só deve acontecer quando forem definidas as inscrições para o Campeonato Paulista. Só que muitas das mudanças já são conhecidas, tanto que o elenco usou camisas numeradas no jogo-treino contra o Atibaia, na última sexta-feira.

Lucas Lima: sem a 10, esnobou a 11 para ficar com a 20

O principal reforço palmeirense para a temporada nem cogitou ficar com sua camisa favorita: a 10 já era de Moisés, atleta com status de líder no elenco e cheio de moral com a torcida. O Palmeiras ofereceu a Lucas Lima apenas os números 11 e 20, e o meia preferiu este último por já ter jogado com ele no Santos e na seleção brasileira. Já a 11, deixada vaga após a aposentadoria de Zé Roberto, ficou com o atacante Keno, que usou a 27 no ano passado.

Weverton: se a 12 está vetada, é só virar ao contrário

No Palmeiras, a camisa 12 é aposentada para goleiros por causa do ídolo Marcos, que usou o número na conquista da Libertadores de 1999 e em boa parte da carreira. Mas isso não impediu Weverton de dar um jeitinho para ficar com a camisa favorita. O atleta recém-chegado do Atlético-PR escolheu a 21 justamente por ser o número 12 ao contrário. Já a 12 oficial, desde o ano passado, é do lateral direito Mayke.

Marcos Rocha: não tem 2, mas tem 22

Lateral direito gosta de jogar com a camisa 2, mas quando Marcos Rocha chegou ao Palmeiras o número já estava reservado para Jean, que atua também como volante. Sendo assim, o ex-jogador do Atlético-MG ficou com a 22, que tem o número preferido duas vezes. Já o dono antigo da 22, Fabiano, mudou para 32 e não tem permanência garantida no clube. Do outro lado do campo, o também recém-chegado Diogo Barbosa não encontrou o mesmo problema e ficou com a camisa 6, que era de Egídio, hoje no Cruzeiro.

Felipe Melo: começou com a 30, vai com ela até o fim

Camisa 30 no ano passado, Felipe Melo poderia ter optado por assumir a 5, tradicional número do primeiro volante, que ficou vaga com a saída de Arouca para o Atlético-MG. O "pit bull" palmeirense, porém, preferiu manter seu antigo número com uma explicação curiosa: respeito aos torcedores que já compraram sua camisa, conforme ele mesmo explicou no Twitter. Se Melo não quis, a camisa 5 ficou para outro volante do elenco: Thiago Santos, que deixou a 21 para Weverton.

Os números especiais do Palmeiras

O Palmeiras também reserva para os goleiros algumas camisas que fazem referência a anos importantes na história do clube. Jailson usa a 14, por exemplo, porque o clube foi fundado em 1914. Já a camisa 42, que resgata a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras, foi usada no ano passado por Vinícius Silvestre, atualmente emprestado à Ponte Preta. Por fim, a 51, ano da conquista da Copa Rio, é de Daniel Fuzato, recém-promovido aos profissionais.

Como deve ficar a numeração do Palmeiras em 2018

1 - Fernando Prass
2 - Jean
3 - Edu Dracena
4 - Juninho
5 - Thiago Santos
6 - Diogo Barbosa
7 - Dudu
8 - Tchê Tchê
9 - Borja
10 - Moisés
11 - Keno
12 - Mayke
13 - Luan
14 - Jailson
15 - Michel Bastos
16 - Deyverson
17 - Allione
18 - Guerra
19 - Bruno Henrique
20 - Lucas Lima
21 - Weverton
22 - Marcos Rocha
25 - Antônio Carlos
28 - Hyoran
29 - Willian
30 - Felipe Melo
31 - Thiago Martins
32 - Fabiano
34 - Emerson Santos
36 - Victor Luís
37 - Artur
44 - Pedrão
51 - Daniel Fuzato