Topo

Mesmo sem Rueda, Fla mantém aposta em campeões do Atlético Nacional

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/01/2018 04h00

Podem até não ser movimentos conscientes, mas o Flamengo, mais uma vez, aposta na fórmula que foi sucesso no Atlético Nacional, campeão da Copa Libertadores de 2016.

O atacante Marlos Moreno foi o último a desembarcar na Gávea. Após ser um dos nomes da campanha vitoriosa, rodou por Manchester City, La Coruña e Girona, mas não teve sucesso. No Flamengo, a aposta é que o jogador reedite os bons dias vividos com a camisa verde e branca.

Mas as expectativas rubro-negras ainda não foram cumpridas por outros que fizeram o caminho de Medellín para o Rio de Janeiro. Contratado no ano passado, Berrio até teve um ou outro dia mais inspirado, mas não chegou a se firmar. Após ruptura do tendão do joelho, o colombiano não deverá voltar antes da metade do ano.

Poucos meses depois de contratar o jogador, o Fla cedeu aos apelos de parte da torcida e contratou Reinaldo Rueda para substituir Zé Ricardo. Um dos responsáveis pela mentalidade vencedora do Atlético Nacional, o treinador chegou ao clube debaixo de muita expectativa de que o Fla poderia retomar o sucesso continental por suas mãos.

A passagem pelo Rio durou quatro meses, mas Rueda até esteve perto de tirar o Flamengo de uma seca de títulos internacionais que vem desde 1999. Na final da Copa Sul-Americana, o Independiente foi mais time e adiou os planos do Rubro-negro. Seduzido por uma proposta da seleção do Chile, deu adeus sem deixar saudades.

Se a passagem do comandante não foi exatamente inesquecível, ao menos o time obteve a vaga direta na Libertadores e ainda mantém aceso o sonho de que o co-irmão colombiano possa servir de inspiração no torneio. Campeão em 2016, Moreno guardou palavras de carinho para o treinador, mas ressaltou suas qualidades.

“Tenho boa relação com o professor [Reinaldo Rueda]. Mas independentemente disso estou aqui por méritos próprios", disse o novo reforço do Flamengo.

Além de Moreno e Berrío, o Fla “mais colombiano” da história tem no volante Cuéllar, ex Junior de Barranquilla, o seu outro representante. Depois de amargar meses no banco de reservas, o jogador terminou o ano como titular e deve iniciar a temporada entre os 11 de Paulo César Carpegiani.