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Pablo diz não guardar mágoa do Corinthians após saída: "Vida que segue"

Do UOL, em São Paulo

29/01/2018 21h42

De volta ao Bordeaux em 2018 após uma frustrada negociação para permanecer no Corinthians, o zagueiro Pablo disse não guardar mágoas do clube com o qual conquistou os títulos do Paulista e do Brasileirão na temporada passada. Pelo contrário. Ele exaltou a passagem pelo Timão, que o fez retornar à Europa em outro patamar.

Em baixa na França, Pablo defendeu o Corinthians por empréstimo, que terminou em dezembro passado. Era do interesse de ambos prolongar o vínculo, mas o Bordeaux fez jogo duro. Após semanas de negociações entre as partes, e até com tentativas de outros clubes atravessarem o negócio, nenhum acordo foi fechado. O defensor reapresentou-se ao clube francês, que renovou o vínculo até junho de 2021.

"O futebol tem disso. Respeitei, tenho de respeitar, eu era um funcionário, mas ninguém concorda com isso. Respeito o presidente do Corinthians [Roberto de Andrade] e sempre vou respeitar. Não guardo mágoa de ninguém, vida que segue. Vou levar para a minha vida as coisas boas que vivi no Corinthians, foram muitas coisas boas em pouco tempo", disse o jogador em entrevista à Rádio Bandeirantes na noite desta segunda-feira (29).

"O que queria deixar bem claro é que sou muito agradecido ao que o Corinthians fez por mim. É o auge da minha carreira. Sobre coisas polêmicas, queria deixar de lado e falar das coisas boas de 2017. Foi um ano fantástico, só não foi perfeito porque não ganhei mais títulos", completou.

Desde que retornou ao Bordeaux, Pablo foi titular nas duas últimas rodadas do Campeonato Francês, contra Nantes e Lyon. Ele creditou o período em que trabalhou com o técnico Fabio Carille como fundamental para recuperar espaço na Europa.

"Queria agradecer muito ao Carille, um cara espetacular como pessoa e profissional. Voltei ao Bordeaux como outro atleta, e devo muito pelo que aprendi com ele. Sou outro atleta, saí de um jeito e voltei de outro. Estou evoluindo. Só tenho a agradecer ao Carille por este último ano que trabalhei com ele", disse.