Se não vender Romero até 2021, Cruzeiro terá de dar 2 mi de euros ao Vélez

O Cruzeiro não desembolsou um centavo sequer para tirar Lucas Romero do Vélez  Sarsfield em 2016. Ao contrário do que poderia parecer, no entanto, a operação não foi "gratuita". O UOL Esporte apurou que o clube celeste tem, por contrato, a obrigação de vender o jogador até o fim de seu contrato, sob pena de ter de pagar uma multa de 2 milhões de euros (R$ 7,8 mi) aos argentinos.

Hoje, o Cruzeiro detém 50% dos direitos econômicos do jogador, que está no clube desde 2016. Como o contrato de Romero vai até 2021, essa é a data final para que os cartolas do clube mineiro consigam negociá-lo. 

E foi por pouco que o Cruzeiro não teve de meter a mão no bolso por Romero. Nos dois primeiros anos de contrato do jogador havia uma cláusula que obrigava o pagamento de 300 mil euros (R$ 1,174 milhão) em caso de 40 aparições em uma temporada. Lucas Romero esteve em campo em 39 oportunidades em 2016 e jogou 38 partidas no ano seguinte, sempre raspando o limite imposto pelo compromisso. 

O clube entrou em acordo com o Vélez Sarsfield em fevereiro de 2016 para levá-lo de graça à Toca da Raposa II. O acordo ocorreu quatro meses antes do fim de seu contrato. Thiago Scuro, diretor de futebol do time de Minas Gerais à época, foi o responsável por acertar a transação. Como a contratação foi gratuita, os argentinos mantiveram metade dos direitos, exigindo alguns pagamentos.

Nesta janela de transferências, o Cruzeiro recebeu uma oferta do Veracruz, do México, pelo jogador. O clube da América do Norte ofereceu 1,8 milhão de euros (R$ 7,04 milhões) por 50% dos direitos do atleta, mas a oferta foi recusada pela cúpula mineira, conforme antecipado pela reportagem.