Roger diz que Palmeiras passou de teste com propriedade e exalta Borja
Com 100% de aproveitamento no Paulistão, o Palmeiras entrou em campo neste domingo (4) com a expectativa de manter o bom desempenho também contra um time grande, no primeiro clássico do ano. Para Roger Machado, a vitória por 2 a 1 em cima do Santos fez a sua equipe passar com propriedade do teste.
O comandante pontuou em entrevista coletiva que viu sua equipe com alguns problemas para formar a linha do meio-campo, especialmente no primeiro tempo, mas ressaltou a resposta rápida dos atletas aos seus pedidos.
"Jogar um clássico também gera expectativa no comandante. Um clássico também tem outros elementos e eu queria ver nosso confronto com um dos grandes do Estado. E passamos com bastante esforço e talento. É preciso valorizar o Santos porque foi uma parada dura. Salientei desde que cheguei que o Palmeiras corria muitos riscos no ano passado depois de fazer 1 a 0 ou quando estava empatando, talvez pela cultura ofensiva da equipe. E isso não aconteceu hoje. Passamos com propriedade mesmo tendo um adversário muito forte do outro lado", analisou.
"Nosso tripé de meia estava afundando quando o Renato entrava na linha e aí faltava jogador aberto para escapar. O Borja ficou sozinho. Por vezes, com zagueiro aberto e aí fica difícil pressionar do lado. Teve uma pequena parada e a gente ajustou. Foi só tirar o Tchê Tchê de dentro dessa linha", completou.
Os gols da partida foram marcados por Antônio Carlos e Borja, dois dos jogadores mais questionados no início da temporada. O técnico já havia falado que insistiria com o colombiano e se mostrou feliz por ver o atacante marcar seu primeiro gol em um clássico com a camisa alviverde.
"Sem dúvida. Na visão do comando, a gente vive sempre em cima do limite e precisa passar a confiança para o atleta, mas também não desmotivar os que precisam de oportunidade. Nesta semana, foi muito questionado da instabilidade do Miguel e se ele merecia ou não estar na equipe. Apostamos na permanência e ele fez um belo jogo coletivamente e pôde definir com gol. Isso gera confiança, otimismo e vai entrar mais leve e solto no próximo jogo. Fico feliz e todos foram abraçar porque sabem do esforço dele", completou.
Por fim, Roger aproveitou o bom momento da equipe para fazer um pedido ao torcedor, especialmente quando algum jogador que não é dos mais populares nas arquibancadas entra em campo, como Bruno Henrique.
"Quando eu chamei o Bruno para entrar em campo, a torcida talvez estivesse esperando outro atleta e passou uma energia que às vezes atrapalha a confiança do jogador. Preciso que a torcida abrace todos os atletas", finalizou.
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