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Gabigol conta que já quis mandar técnico tomar no c...': 'Aqui no Brasil'

Samir Carvalho/UOL Esporte
Imagem: Samir Carvalho/UOL Esporte

Do UOL, em São Paulo

08/02/2018 15h07

De volta ao Santos após passagem apagada pelo futebol europeu, o atacante Gabigol relembrou algumas passagens curiosas de sua carreira. Em entrevista ao apresentador Alê Oliveira no YouTube, o atacante do Santos citou desentendimentos com treinadores. No Brasil, inclusive, já perdeu a paciência e quis mandar “tomar no c...”.

“Pô, vários. Vai ficar indelicado (citar nomes), mas vários. O que eu mais fiquei bravo foi um aqui no Brasil”, conta. No futebol brasileiro, Gabigol atuou apenas pelo Santos e pela seleção brasileira, tanto pelas categorias de base quanto pela equipe principal.

Sobre problemas com treinadores, o atacante disse que “não vale a pena” citar desentendimentos durante a passagem pela Inter de Milão, reforçando os entreveros no Brasil. “Não vou falar quem, senão fica uma situação chata. Pegava muito no meu pé sem eu fazer nada. Tenho provas”, completou.

Questionado a respeito, Gabigol explicou o tipo de incidente que teve com treinadores. Segundo ele, que não entrou em detalhes, até vida pessoal já virou motivo para desentendimento.

“Acho que quando fala coisa que não... Principalmente quando fala coisa de vida pessoal. Aí dá uma errada. Ninguém é moleque mais, né? Cada um faz o que se sente bem, fica tranquilo, não tem problema nenhum”, disse o atacante.

Negociado com a Inter de Milão em agosto de 2016, o atacante foi pouco aproveitado no clube. Um ano depois, foi cedido por empréstimo ao Benfica, onde também não conquistou espaço. Porém, de volta ao futebol brasileiro, o atacante não se arrepende da passagem pelo futebol europeu.

“Vejo minha ida para a Inter com um grande orgulho. Um grande clube, tradição monstra. Não me arrependo. O Benfica também. Posso falar que só joguei em grandes clubes”, disse Gabigol, que não descarta a possibilidade de defender um rival do Santos no futuro – embora não prefira.

“É difícil falar que nunca jogaria nos rivais. Claro que minha preferência sempre vai ser o Santos – é o time que eu torço, sempre joguei. Mas é difícil falar nunca, né? Mas o Santos é o time do meu coração, o time que eu sempre quis jogar. Espero ficar muito tempo no Santos e não jogar nos rivais”, acrescentou.