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Ansioso, Cavani admite que vencer o Real Madrid faz parte de projeto do PSG

Cavani comemora após marcar pelo PSG - Christophe Simon/AFP
Cavani comemora após marcar pelo PSG Imagem: Christophe Simon/AFP

Do UOL, em São Paulo

12/02/2018 07h45

Nesta quarta-feira (14), o Paris Saint-Germain visita o Real Madrid no Santiago Bernabéu em jogo de ida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. Centroavante do time francês, o uruguaio Edinson Cavani se mostrou ansioso para o confronto e disse que o duelo faz parte do projeto de crescimento do clube.

"Todos sentimos que será difícil, bem como de prestígio. As duas coisas. Será algo especial jogar contra o Real Madrid com tanta história. Isso te desperta entusiasmo, faz você querer saltar em campo. Mas será complicado, enfrentamos um rival com muita experiência e com jogadores que podem fazer a diferença a qualquer momento. Sim, também vemos como um passo no processo de crescimento do clube nos últimos anos, com muitas mudanças, mas muita ambição. Queremos ser melhores e melhores, continuar crescendo como instituição e adicionar experiência", disse Cavani, em entrevista ao jornal espanhol "Marca".

O jogador admitiu que há pressão para que o PSG enfim se sagre campeão da competição continental.

"Acredito que toda a história, um mito, foi criado em torno da Liga dos Campeões. Obviamente, é a competição mais bonita, mas para mim o Campeonato Francês é muito importante. É o resultado de um ano inteiro de trabalho. Esse mito da Liga dos Campeões suscita muita ansiedade no torcedor e no jogador que chega a Paris. Eu acho que não é necessário para um clube como o PSG, que, com as contratações, está crescendo, comprometido em ganhar a Liga dos Campeões", opinou.

Curiosamente, a entrevista não tocou no nome de Neymar, que teve problemas com Cavani no início de sua trajetória no PSG e é apontado como possível reforço do Real Madrid em rumores publicados por veículos da Espanha. O uruguaio foi questionado sobre Kylian Mbappé, seu outro colega de ataque, e fez elogios à mentalidade do jovem francês.

"Acredito que há alguns que nasceram com talento do berço, tocado pela varinha mágica de Deus. Eles já trazem a classe inata desde que eram pequenos. E outros jogadores chegam com muito trabalho. Ambos podem se tornar craques, mas são caminhos diferentes. Kylian, por exemplo, é um jogador que tem grande potencial, que está ganhando experiência. Ele é um menino muito maduro, e ele sabe que tem que aprender e crescer. Ele já é uma figura mundial, mas cabe a ele ser cada vez mais. Ele é muito jovem, embora já seja reconhecido globalmente. Para ser uma figura mundial, você não precisa apenas ser um grande jogador, mas também ter uma certa personalidade, comportamento e educação. É assim que você vai chegar lá, aplicando essa parte da vida ao futebol", opinou.