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Botafogo debate nome de novo técnico e se divide sobre Marcelo Oliveira

Um dos nomes cotados, Marcelo Oliveira foi homenageado pelo Botafogo em 2016 - Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Um dos nomes cotados, Marcelo Oliveira foi homenageado pelo Botafogo em 2016 Imagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

12/02/2018 04h00

Antes mesmo da demissão de Felipe Conceição, o Botafogo já debatia internamente possíveis nomes que poderiam assumir o comando do time. Após a eliminação para o Flamengo, o profissional foi comunicado que seria retirado do cargo, mas o nome do seu sucessor continua uma incógnita no clube de General Severiano.

Isso porque a cúpula do futebol está dividida por qual caminho deverá seguir. Após ser recusado por Cuca, metade da diretoria acredita que é o momento de um técnico mais experiente e defende a chegada de Marcelo Oliveira. Outra metade, porém, não aprova o nome e prefere alguém mais jovem, mas que tenha certa rodagem.

A ala mais tradicional da diretoria defende que Marcelo tem ótimo currículo e foi bicampeão brasileiro há pouco tempo. Ele ganhou em 2013 e 2014 com o Cruzeiro. No entanto, os recentes trabalhos do treinador são citados por quem defende outros nomes. Lembram que ele está livre no mercado após ser demitido pelo Coritiba, que acabou rebaixado no último Campeonato Brasileiro.

O problema é que a alternativa apresentada também encontra resistência do outro lado. Fabiano Soares é quem desponta nesse sentido. Estudioso e jovem, ele se encaixa mais no perfil adotado pelo Botafogo desde a promoção de Jair Ventura. Mesmo que Felipe Conceição tenha dado errado, a forma de ver o futebol teria sequência. Troca o nome, mas não rompe o modelo. Ex-Palmeiras, Alberto Valentim também está na pauta, embora com menos força neste momento.

Dirigentes bem influentes no clube estão em lados opostos neste debate, o que gera incertezas sobre qual o caminho será tomado. O Botafogo só volta a jogar no dia 22, mas a ideia é definir a situação para que o novo profissional tenha um mínimo de tempo para trabalhar antes de a equipe voltar aos gramados.