Sem parceiro fixo desde abril, Corinthians prioriza marca de primeira linha
Segunda maior fonte de renda do Corinthians, o patrocínio máster é motivo de preocupações desde abril do ano passado, quando o contrato com a Caixa Econômica Federal se encerrou e, por escolha do então presidente Roberto de Andrade, não foi fechado. Novo responsável pelo marketing e comunicação ao lado do diretor Luís Paulo Rosenberg, o superintendente do setor, Caio Campos, é agora quem tenta solucionar esse problema.
Entre a saída da Caixa Econômica e o retorno de Caio para o Corinthians, no início de fevereiro, o único parceiro do espaço máster foi a Companhia do Terno, que entre acordos pontuais e um segundo acordo no fim do ano, permaneceu cerca de três meses na camisa. Em entrevista ao UOL Esporte, Campos explicou a busca por parceiros e admitiu que, entre as prioridades, está a procura por marcas de primeira linha.
"A diretriz é essa. Buscamos marcas com credibilidade para que possamos ter um relacionamento a longo prazo. Difícil falar do passado, das dificuldades de quem esteve aqui para fechar o patrocínio, é uma coisa difícil de avaliar. A ideia é o maior dinheiro possível pelo maior tempo possível (risos), mas nem sei se é o que a gente consegue", comentou Campos.
Ao longo da administração Roberto de Andrade, o Corinthians teve problemas com alguns parceiros. Foram ao menos três casos: a Klar, que saiu sem deixar dinheiro em caixa e sequer foi lançada no mercado após ter exposição no uniforme, a Winnerplay, site de palpites que assinou um vínculo de três anos e rescindiu com apenas seis meses e a desconhecida Apollo Sports, que esperava subsidiar patrocínios na camisa e saiu pouco tempo depois por crise financeira - a mesma empresa chegou a formular contrato para compra dos naming rights da Arena.
Hoje à frente do processo com Rosenberg e o gerente Vinícius Azevedo, Caio explica o estágio das conversas com parceiros que almejam o espaço máster. "Estamos prospectando novos patrocinadores, trabalhamos no mercado. A gente sabe que o mercado é bem diferente do que deixamos em 2013, 2014, quando saí do Corinthians. A realidade do mercado é outra, mas a marca do clube é muito forte e temos total consciência disso", contou.
"Existem algumas marcas interessadas, algumas conversas em andamento no clube. Algumas que já estavam [antes da eleição em 3 de fevereiro] e algumas que se abriram", disse ainda Caio Campos.
Perguntado sobre o valor desejado pelo Corinthians, que até 2017 recebia R$ 25 milhões por ano em patrocínio máster, Caio evitou comentar números almejados. "Não quero abrir valores, porque qualquer coisa pode ser barato ou caro para a realidade de mercado. Quase nenhum clube hoje tem patrocinador como antigamente".
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