Aprovada por estafe, nova função de Lucas Lima se "encaixa" com a seleção
Quando Roger Machado idealizou uma função tática diferente para Lucas Lima no início da temporada, estava pensando somente em como fazer o time do Palmeiras funcionar melhor. A mudança, porém, pode ter reflexos que vão além da equipe alviverde, já que o modo como o meia vem atuando em seu clube encaixa com o que Tite tem buscado para a seleção brasileira.
Acostumado a ser um camisa 10 típico no Santos - atuando perto dos atacantes, com liberdade total de movimentação e poucas obrigações defensivas -, Lucas tem se reinventado no Palmeiras. No 4-1-4-1 montado por Roger, ele tem que ser um meio-campista mais completo, voltando mais para iniciar a organização das jogadas e participando ativamente da marcação, sempre atrás da linha da bola.
Na seleção, que atua no mesmo desenho tático, essa função é a que mais tem tirado o sono de Tite. O titular vem sendo Renato Augusto, mas o treinador tem buscado alternativas: já testou Philippe Coutinho e Fernandinho na posição, e atletas como Diego, do Flamengo, e Arthur, do Grêmio, também concorrem à vaga. Lucas Lima é um nome observado. O técnico diz que busca alguém que, além de ajudar na marcação, consiga achar espaço entre as linhas e dar passes incisivos aos atacantes.
Tanto no Palmeiras como entre o estafe do jogador, a avaliação é que Lucas Lima se adaptou rápido às novas exigências e tem demonstrado muito esforço em melhorar. Dois fatores pesam para o bom desempenho do meia: o fato de ele gostar mais de armar o jogo de frente, em vez de receber a bola de costas para a marcação em uma zona mais avançada, e a possibilidade real de buscar uma vaga na Copa do Mundo.
Além disso, Lucas já tem uma tendência natural de se aproximar da bola e dar opções de passe, facilitando a adaptação. A mudança mais drástica foi o posicionamento sem a bola, em que o meia surpreendeu positivamente pela dedicação.
Voltar a defender a seleção sempre foi um dos objetivos principais de Lucas Lima ao assinar com o Palmeiras - o diretor de futebol Alexandre Mattos chegou a "profetizar", na apresentação do jogador, que ele usaria a camisa 20 do Brasil na Copa do Mundo. Se isso de fato acontecer, o meia terá muito a agradecer à decisão de Roger de mudá-lo de lugar no campo.
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