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Palmeiras trata exclusividade da Puma como estratégia para fortalecer marca

Presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, assina acordo com a Puma - Fabio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação
Presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, assina acordo com a Puma Imagem: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação

Danilo Lavieri e Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

23/03/2018 07h39

Acertado com a Puma como fornecedora de material esportivo pelo período de 2019 a 2022, o Palmeiras viu na proposta de exclusividade da empresa alemã uma oportunidade para fortalecer a marca do clube, especialmente fora do país. Enquanto o contrato estiver em vigor, a Puma não pode ter parceria com nenhuma outra equipe brasileira.

Na visão do Palmeiras, o fato de a Puma oferecer uma equipe voltada 100% para a estratégia de marketing alviverde, além do compromisso de expor os produtos do clube em suas lojas por todo o mundo, foi um dos principais diferenciais para que a empresa superasse as concorrências de Adidas e Topper. A aposta é que o tratamento de "marca global" que a Puma promete dar ao Palmeiras renda frutos que vão além do aspecto puramente econômico, com aumento da popularidade e da relevância do clube internacionalmente.

Na parte financeira, a proposta também agradou por se basear em um modelo de royalties, em vez de um contrato tradicional, com valor fixo a ser pago por ano. Isso quer dizer que quanto mais produtos licenciados forem vendidos, maior será o dinheiro recebido pelo Palmeiras.

Estimativas em relação a quanto o clube pode lucrar com esse sistema variam, já que dependem muito do volume futuro de vendas. Uma receita na casa de 20% a mais do que os R$ 20 milhões por ano que a Adidas paga atualmente é vista com ótimos olhos.

O contrato com a Adidas, que vai lançar em breve um último modelo de uniforme para ser usado até o final do ano, se encerra em dezembro de 2018. O final do vínculo marcará o encerramento de uma parceria que já durava 12 anos.