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Santos pede R$ 14 milhões e mais Sasha para negociar Zeca com o Inter

Zeca interessa ao Inter, mas Santos não abre mão de compensação financeira - Ivan Storti/Santos FC
Zeca interessa ao Inter, mas Santos não abre mão de compensação financeira Imagem: Ivan Storti/Santos FC

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

01/04/2018 04h00

O Santos já definiu o que quer do Internacional para negociar o lateral-esquerdo Zeca. Em conversas com a diretoria colorada, o clube paulista pediu 3,5 milhões de euros (R$ 14,2 milhões) e mais os direitos econômicos do atacante Eduardo Sasha, emprestado até o fim desta temporada ao alvinegro praiano.

O Internacional admite liberar Eduardo Sasha em definitivo para o Santos. Por outro lado, já considera o meia-atacante pagamento suficiente para ter Zeca e não está disposto a mandar mais um valor financeiro no negócio. O clube ainda apresentou uma relação de atletas que poderiam ser liberados junto com o atacante, mas eles também foram rejeitados.

A diretoria santista, por sua vez, não abre mão de receber um montante na negociação. Apesar de Sasha ser considerado a principal contratação do clube nesta temporada, a cúpula alvinegra avalia que Zeca é um jogador bem mais valorizado no mercado.

Na visão deles, Sasha estava encostado no Internacional, enquanto Zeca era titular absoluto do time antes de acionar o clube na Justiça.

Além disso, os dirigentes santistas ressaltam que Zeca é campeão olímpico com a seleção brasileira e mais jovem. O lateral tem 23 anos, enquanto Sasha já completou 26 anos.

O alvinegro praiano recusou uma lista de atletas apresentada por Grêmio, Flamengo e até Internacional. Todos os clubes também apresentaram propostas financeiras, mas foram recusadas pela diretoria santista.

O Santos, por fim, acredita que os clubes estão segurando propostas financeiras maiores pois ainda estão esperançosos que Zeca pode vencer o clube paulista na Justiça em audiência marcada para a primeira quinzena do próximo mês. O processo ainda está em estágio inicial e todas as decisões até agora foram liminares - o caso sequer foi julgado em definitivo na primeira instância.