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Júlio César rebate críticas ao Fla e pede atenção em jogo final da carreira

O goleiro Júlio César com o quadro e a camisa comemorativa que usará na despedida - Gilvan de Souza/ Flamengo
O goleiro Júlio César com o quadro e a camisa comemorativa que usará na despedida Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/04/2018 19h39

O goleiro Júlio César concedeu, nesta quinta-feira (19), a última entrevista coletiva antes do adeus aos gramados, marcado para o próximo sábado (21), contra o América-MG, no Maracanã. O tema foi o jogo de despedida, mas também o momento delicado que o Flamengo atravessa. Sobre a crise, o camisa 12 - que recebeu um quadro das mãos do presidente Eduardo Bandeira de Mello - rebateu as críticas e garantiu que o clube garantirá vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores.

“Estão fazendo uma tempestade em um copo d’água. É claro que o Flamengo tem muita coisa a melhorar, o grupo é difícil e o Maracanã estava vazio. Não é desculpa, mas acreditamos em nossos jogadores. Posso afirmar uma coisa. Tenho a certeza de que o Flamengo irá se classificar”, afirmou.

“Ganhei a Champions League em 2010. A Inter se classificou com nove pontos no grupo, com um gol no último minuto. Fomos campeões. Não vejo desespero. Temos muito trabalho pela frente. O grupo do Flamengo é bom”, completou.

Júlio César fez questão de deixar claro que o compromisso diante do América-MG não é um jogo festivo. O camisa 12 afirmou que tem todas as condições de estar em campo e que uma vitória é mais importante do que qualquer outra coisa.

“O Flamengo não colocaria um jogador para atuar sem condições. Tive a oportunidade de jogar recentemente contra o Atlético-GO [amistoso] e demonstrei que estou em forma. Essa partida não tem nada a ver com homenagem. É um jogo sério. Coincidiu com a minha situação, mas o Flamengo é bem maior do que o Júlio César. Sei da minha responsabilidade. Se formos campeões brasileiros, terei a minha pedrinha e colaboração”, comentou.

Por fim, a certeza da aposentadoria nas palavras de um emocionado goleiro. “Já caiu a ficha. Possivelmente é a última coletiva. Estou consciente da minha escolha. Ansioso, mas com uma ideia fixa e madura. Foi uma escolha que fiz há três meses”.