Samorin encaminha parceiros e "Flu- Europa" depende da política para seguir
Alvo de intensa disputa no Fluminense, o Samorin, filial do Tricolor na Eslováquia, ganha corpo para permanecer de pé e agora está mais pendente da questão política que da parte financeira.
Três empresas multinacionais sinalizaram com um aporte de recursos suficientes para bancar 50% dos custos mensais da iniciativa, que giram na casa dos 60 mil euros (R$ 253,6 mil). Isso geraria uma economia de cerca de R$ 1,5 milhão por ano aos cofres tricolores. Os contratos ainda não estão assinados e dependem do "sim" do Flu à continuidade da parceria.
Para que o Samorin siga vivo, basta uma “canetada” do presidente Pedro Abad, mas o dirigente levará o assunto ao Conselho Diretor, que é formado por alguns vice-presidentes contrários ao investimento. Em situação delicada sob o ponto de vista político, Abad avalia os riscos de bancar o projeto, que terá seu destino selado nos próximos dias.
No fim do ano passado, o elenco ameaçou entrar em greve por conta de atrasos nos salários, mas foi convencidos a seguir adiante. No momento, o Flu deve um mês para os jogadores que atuam na Eslováquia e os débitos podem chegar a dois meses caso o dinheiro não seja transferido até a próxima quinta.
Caso decida continuar com o time, Abad terá de dar garantias financeiras aos cartolas do Samorin, que tem sofrido com a resistência no Brasil e os seguidos atrasos nos vencimentos. O aporte das empresas foi costurado por Marco Manso, brasileiro que toca o dia a dia do clube eslovaco, atualmente na Segunda Divisão do país.
Idealizador do Samorin, Marcelo Teixeira, diretor esportivo da base, apresentou em detalhes a operação para os conselheiros do clube. O profissional crê que conseguiu sanar dúvidas e convencer pessoas antes contrárias ao trabalho realizado por lá.
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