City e Inter se aproximam de empresários e São Paulo vê Militão mais longe
Sem conseguir controlar a situação, o São Paulo vê Militão cada vez mais distante do Morumbi. Nas últimas semanas, o Manchester City e a Inter de Milão entraram em contato com os representantes do jogador para buscar mais informações e abrir conversas. Segundo apurou o UOL Esporte, os ingleses estão dispostos a pagar 10 milhões de euros (R$ 43,7 milhões) de luvas para fechar o negócio. O Porto, de Portugal, também já manifestou seu interesse.
Ao Tricolor, oficialmente, nada foi apresentado. Aliás, a diretoria são-paulina mantém sua esperança no profissionalismo dos estrangeiros. A negociação fechada diretamente com o empresário quando o atleta ainda está vinculado a outro clube pode ser tratada como aliciamento. Neste caso, os brasileiros teriam o direito de acionar a Fifa, como aconteceu antes da transferência de Augusto Galvan para o Real Madrid, em 2017.
Como o jovem, de 20 anos, tem contrato com o Tricolor até o dia 11 de janeiro de 2019, a partir do segundo semestre ele estará livre para assinar um pré-contrato com outro clube sem que o São Paulo receba uma compensação financeira. As tratativas estão sendo conduzidas por Ulisses Jorge, empresário principal de Militão, e Giuliano Bertolucci, que representou estrangeiros em outras oportunidades, como na saída de Luiz Araújo para o Lille, da França.
Ciente de que não deve conseguir contar com o jogador no futuro, o São Paulo fez proposta para tentar ajudar na transferência e não sair de mãos vazias. O Tricolor prometeu estipular um teto para liberá-lo condizente ao mercado, além oferecer aumento salarial para o defensor e do repasse para o estafe do atleta. No entanto, os representantes ainda não deram uma resposta.
Militão tem o salário mais baixo entre os titulares do São Paulo. O jogador recebe R$ 12 mil mensais, enquanto outros atletas do mesmo time ganham 40 vezes mais. No Tricolor há quem suspeite até que o jogador receba uma ajuda de custo de seu estafe. Assim, ele teria mais tranquilidade para não assinar a renovação de seu vínculo com o Tricolor e, consequentemente, aumentaria a fatia das luvas em uma futura transferência.
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